Em 2015, o Executivo expulsou 541 servidores por infrações à lei que rege o funcionalismo público, de acordo com levantamento da CGU (Controladoria-Geral da União) divulgado ontem. O principal motivo para os desligamentos, de acordo com o órgão, foi a corrupção, justificativa para a saída de 332 dos 541 servidores.No Pará, foram afastados 21 servidores no ano passado. No ano anterior o número foi mais expressivo: 30. Desde 2003, segundo a CGU, 228 trabalhadores empregados em órgãos federais, no Estado, foram desligados por conduta indevida.
Além de servidores da ativa, o cálculo total inclui 53 cassações de aposentadorias e a saída de 41 ocupantes de cargos em comissões. Não estão contabilizados, entretanto, funcionários expulsos de empresas estatais, como a Petrobras e a Caixa Econômica Federal. Em 2015, o principal Estado a ser atingido com as expulsões foi o Rio de Janeiro, que registrou 97 casos, seguido de São Paulo (78) e Distrito Federal (59). O governo federal divulga desde 2003 a quantidade de servidores expulsos de seus quadros. Desde então, 5.659 funcionários públicos da ativa e aposentados foram expulsos dos quadros.
Os servidores apenados, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por 8 anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
(Folhapress)
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