Muita gente me pede posts e videos contando sobre a introdução alimentar da Bia, mas o processo anda um pouco devagar por aqui. Dei sorte de encontrar uma nutricionista especializada em nutrição infantil, a Letícia, com quem me identifiquei muito e que começou conosco um trabalho de acompanhamento que eu espero que traga ótimos resultados =D
Como sei que é um tema que interessa a muitas mães, pedi pra ela dar cinco dicas gerais que possam ajudar nessa fase:
1 – Variedade e sabor
Ofereça a maior variedade de alimentos naturais possível para seu bebê, principalmente de frutas e verduras, mesmo aqueles alimentos que não são comuns ao consumo da família. Pode ser que ele não tenha o mesmo paladar que o seu, né?
A apresentação e sabor são importantes sim. Não precisa se nortear pelo seu gosto apenas, mais uma vez, o paladar da criança está em construção, por isso os temperos naturais e ervas frescas são super aliados. Não se preocupe em adoçar ou salgar os alimentos, bebês não conhecem e nem precisam viciar nesses sabores como nós.
Ninguém quer comer todo dia comida com a mesma cor e textura não é mesmo? Os bebês não são diferentes. Mude a apresentação, não misture os sabores e aromas, deixe ele conhecer um por um.
2 – A hora da refeição deve ser um momento agradável
Disponha de algum tempo e paciência para as refeições principais com a criança, deixe seu filho pegar, amassar, cheirar, provar e criar um intimidade com o alimento. Você pode ajudá-lo com uma colher enquanto ele se distrai com a comida, mas não use brinquedos, tv ou tablets como distração.
Não force seu filho a comer, não faça desse momento estressante e cansativo, não ofereça bônus (se comer tudo, ganha um carrinho”), isso pode deixar a criança com uma relação ruim com a alimentação. Lembre-se que odo mundo tem dias com mais e menos apetite! Alimentar é uma atividade que faz parte das nossas necessidades diárias, como tomar banho, ir para a escolinha, trocar fraldas, brincar…
3 – Coloque a mão na massa
Aproveite o momento para criar hábitos mais saudáveis em toda a família, o exemplo é a melhor forma educação para filhos. Eles imitam os pais em tudo!
Crie uma rotina alimentar para a casa, organize um cardápio e corra pro google atrás de receitinhas diferentes (procure indicações de sites e receitas confiáveis!). Pode ser muito prazeroso fazer uma receita que agrade a todos os membros da família!
Existem pessoas que não gostam de cozinha, que não levam jeito, que não têm tempo, mas precisamos nos alimentar, não é mesmo? Por isso, procure preparações fáceis, rápidas e saudáveis. É só uma questão de adaptação e rotina, como tudo na vida. Rapidinho você já estará criando suas próprias receitas e ainda poderá envolver seu filho no processo quando ele crescer um pouquinho. Tem coisa melhor do que lembrar do “bolo da minha mãe”? E aquele cheirinho que fica em casa?! Hummmm!
4 – Seja radical!
Pois é, muitas pessoas vão te classificar assim, como radical. Bebês menores de 2 anos não podem e não devem comer açúcar, de jeito nenhum. Também não precisam de sódio, corantes e aditivos presentes nos industrializados em geral (sucos de caixinha, iogurtes industrializados, biscoitos, chocolates, refrigerantes, sorvetes, achocolatados, farinhas de mingau, salsicha, nuggets, bolinho do personagem infantil). Aprenda a ler rótulos e excluir tudo isso da vida do seu bebê. São alimentos sem nutrientes, que atrapalham a construção do paladar, promovem uma falsa sensação de saciedade e ainda atrapalham a absorção dos nutrientes. A maioria tem a errada sensação de que são coisas de crianças e que elas precisam comer isso na infância, mas criança precisa mesmo é de nutrientes para atingir o melhor desenvolvimento físico e intelectual. Aproveite enquanto seu filho não sabe pedir e abuse dos alimentos naturais.
5 – Ofereça água
Lembre-se que as crianças necessitam de todos os grupos de alimentos na sua dieta, assim como nós. Tubérculos, cereais, frutas, vegetais, verduras, legumes, grãos, sementes, oleaginosas, fonte proteica ( que não precisa ser apenas animal), precisam estar incluídas de forma balanceada e com as devidas adaptações na rotina alimentar do bebê. Nos intervalos das refeições é importante oferecer água para seu bebê. É muito comum a prisão de ventre no período de introdução alimentar, procure um nutricionista pra auxiliar nas individualidades alimentares do seu filho.
Essas são algumas dicas da Letícia para a introdução alimentar do seu filho, mas lembre-se que nenhuma delas é regra, por isso é importante ter o acompanhamento de um nutricionista especializado no assunto para tratar de todas as individualidades do seu filho e da sua família.
Assim que tivermos algum progresso por aqui venho dividir a minha experiência ;D.
Fonte: chata de galocha
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