No dia 31 de julho, a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo, Carajás, completou 50 anos de descoberta. Para celebrar a data, iniciamos uma série sobre o tema dividida em duas partes. Na primeira, foi apresentada a história de Carajás durante suas duas primeiras décadas. Já nesta segunda parte são abordados os destaques do projeto durante seus últimos 30 anos.
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Conheça a história de brasileiros como Eliezer Batista, José Eduardo Machado e Vanderlei de Rui Beisegel, que trabalharam duro na pesquisa geológica e no ousado plano – que incluiu a construção de uma ferrovia e de um porto – para levar ao mercado internacional o minério de mais alto teor de ferro do mundo.
1987 – 1997: o maior ritmo da história da linha férrea no Brasil
De olho nas possibilidades de ascensão social, diversos profissionais, como professores, comerciantes, corretores, além de trabalhadores ligados diretamente à mineração, se deslocaram para Carajás. Com isso, a vida social e econômica das comunidades espalhadas ao longo do percurso dos trens cada vez mais integrava a Estrada de Ferro Carajás (EFC). Prova disso foi a chegada dos trilhos a São Luís, no Maranhão.
1995 foi um ano especial para Carajás, marcado pela inauguração da Estação Ferroviária de São Luís, a última construída pela EFC. Logo após a cerimônia, a Vale assinou convênio com a Companhia Telefônica do Maranhão, para a implantação de um sistema de telecomunicações ao longo da EFC. Os resultados das duas iniciativas foram produtivos, trazendo melhoria gradativa no relacionamento com as comunidades indígenas, acerto nas políticas ambientais e diversificação de investimentos.
Com a exploração da mina de Carajás, a Vale começou a atuar no desenvolvimento de boa parte da região, que se estendia do Pará até São Luís, no Maranhão. Em 1993, foi transportado um volume inédito de material na Estrada de Ferro Carajás, representando o maior ritmo da história da linha férrea, com 35 milhões de toneladas de minério de ferro transportadas.
Além disso, na época o trem diário de passageiros da EFC se tornou o mais utilizado sistema de transporte interurbano da Amazônia Oriental Paraense, transportando cerca de 500 mil pessoas somente naquele ano.
1997 – 2007: Nasce o embrião do maior complexo minerador da história da Vale
A quarta década do Projeto Carajás teve entre seus principais destaques a criação da Floresta Nacional de Carajás (Flona), com 412 mil hectares. A Unidade de Conservação é fruto de decreto presidencial, assinado em 1998, que prevê, entre outros objetivos, a “exploração sustentável dos recursos naturais”, como a extração mineral. As operações da Vale no local ocupam somente 3% da área florestal.
O apoio da Vale foi fundamental para evitar que a pecuária e a atividade de madeireiras destruíssem a cobertura vegetal. Outras quatro áreas adjacentes, que totalizam 4.559,5 km 2, compõem, junto com a Flona, o Mosaico de Unidades de Conservação da Região de Carajás. No Mosaico, protegido pela Vale e o ICMBio, são realizadas hoje atividades de fiscalização, pesquisa, prevenção e combate a incêndios e educação ambiental.
O primeiros estudos de capacidade técnica e viabilidade econômica do maior complexo minerador da história da Vale, o Complexo S11D Eliezer Batista, conhecido como S11D, surgiram em 2006. A previsão é de que o empreendimento eleve a capacidade de produção do estado do Pará para 230 Mtpa, cerca de 53% acima do volume de 2015. Em 2007, Carajás atingiu a capacidade de 100 Mtpa de produção.
2007 – 2017: uma década de grandes conquistas
O aumento significativo na produção de minérios, a criação de tecnologias inovadoras, além da expansão dos trilhos de Carajás são os destaques dos últimos 10 anos do projeto. Veja abaixo detalhes dessas conquistas:
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