ministro da Saúde, Marcelo Castro, pediu aos gestores municipais e estaduais que redobrem as ações de combate ao Aedes aegypti. O mosquito é transmissor da dengue, chikungunya e zika. Esta última doença já foi, comprovadamente, relacionada aos casos de microcefalia. O novo informe epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, ontem, indica 3.893 casos suspeitos de microcefalia.
O Pará mantém 6 casos notificados de microcefalia ainda em investigação. As notificações foram registradas, até 16 de janeiro, em 764 municípios de 21 unidades da federação. Do total notificado, 224 tiveram confirmação de microcefalia, 6 confirmaram a relação com o vírus zika e outros 282 foram descartados. Continuam em investigação 3.381 casos suspeitos de microcefalia.
Atualmente, a circulação do vírus zika é confirmada por meio do teste PCR, com a tecnologia de biologia molecular. A partir da confirmação em uma determinada localidade, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas.
O Ministério da Saúde anunciou, ontem, que vai distribuir cerca de 500 mil testes para realizar o diagnóstico de PCR para o vírus zika. Com isso, os laboratórios públicos ampliarão em 20 vezes a capacidade dos exames, passando de 1 mil para 20 mil diagnósticos mensais.
CASOS
Segundo o informe, o Estado de Pernambuco continua com o maior número de casos suspeitos de microcefalia (1.306), o que representa 33% do total registrado no País. Em seguida, estão os Estados da Paraíba (665), Bahia (496), Ceará (216), Rio Grande do Norte (188), Sergipe (164), Alagoas (158), Mato Grosso (134)e Rio de Janeiro (122).
Foram confirmados casos de circulação autóctone (quando a doença é originária do local) do zika em 20 unidades da Federação: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
(Fonte:DOL)
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