Os serviços prestados pela Equatorial Energia continua sendo alvo de várias reclamações de usuários. Um deles chegou a ser denunciado na delegacia no mês junho, mesmo assim a moradora continua sofrendo com o desrespeito e falta de comunicação da empresa.
O caso começou quando 15 famílias de um condomínio ficaram sem energia elétrica, mesmo todos estando com as contas em dia. Segundo o BO feito pela Arlete, proprietária do local, funcionários da empresa de energia, sem nenhum aviso prévio quebraram o cadeado do quadro em que estavam instalados os padrões de entrada, cortaram os fios e levaram tudo.
Arlete acredita que o fato pode ser um ato de vingança de um funcionário que já morou em seu condomínio, e foi convidado a se retirar do local, devido a comportamentos inapropriados. A dona do condomínio contou ainda que em nenhum momento foi notificada sobre irregularidades antes do ocorrido que deixou 15 famílias sem energia e ainda comprometendo o sistema de segurança do local.
Após ser feita um Boletim de Ocorrência, Arlete recebeu uma multa de mais de oito mil reais, que agora se somam com os prejuízos obtidos pela proprietária e inquilinos. Reclamações também foram feitas no Procon e na ouvidoria da Equatorial em Belém.
“Eu me sentir coagida, pessoas que estavam no condomínio no momento da chegada dos funcionários, disseram que eles gritavam e ficavam chutando o portão com ignorância, parecia que iam invadir o local. Isso não está certo, nenhum aviso prévio sobre nada foi enviado”, desabafou Arlete.
A empresa de energia disse que “o desligamento não foi por conta de inadimplência” e que o padrão precisa ser adaptado pelo cliente para atender à demanda do condomínio de forma segura. “A ação faz parte de uma inspeção de rotina e está amparada nos artigos 77 e 170 da resolução nº 414/2010 da Aneel”.
O questionamento da dona condomínio é, como chegaram a essa conclusão antes mesmo de verificarem os padrões, pois não pediram para verificar, já chegaram com alicates, quebrando cadeados e cortando fios, sem nem ao menos dar tempo para os inquilinos que estavam em casa, desligarem seus aparelhos eletrônicos.
Arlete contou durante a entrevista que não vai desistir dos seus direitos e que vai processar a empresa por danos morais e financeiros, não somente dela, mas de 15 famílias que moram no seu condomínio.
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