A Prefeitura de Parauapebas, por meio do Museu Municipal Hilmar Harry Kluck, lança o Projeto Salvaguarda. A ideia surgiu pela necessidade de formalizar aos munícipes sobre uma das funções do museu, que é “guardar” as memórias coletiva de um povo. O objetivo do projeto é captar objetos que possam fazer parte do acervo histórico, artístico, cultural, material e imaterial de Parauapebas, além de cuidar de bens que estão sendo descartados ou deteriorados com o tempo.
A museóloga Bruna Antunes disse que a iniciativa também foi pensada para que a comunidade local possa participar de forma colaborativa da construção do acervo histórico do município. “Essa ação se enquadra dentro da sociomuseologia, uma vez que convidamos os munícipes a participarem de forma ativa dessa construção da salvaguarda do patrimônio cultural da cidade”.
Ela disse ainda que o governo municipal pretende “construir um museu além do ponto de vista científico institucionalizado, mas um museu representativo, que traz histórias locais a partir da visão dos próprios moradores, para que eles se vejam representados na instituição museu. Eles nos ajudarão a contar a história de Parauapebas por meio dos objetos/artefatos doados”, completou.
Livros, fotos, vídeos, roupas, folders, jornais, quadros, objetos artísticos, documentos e qualquer elemento que traga a história e cultura de Parauapebas em evidência podem ser doados. E as doações já começaram. O museu já recebeu fotografias, livros, documentos, artefatos indígenas, troféus, crachás e até vídeos que já estão sendo divulgados em documentários e exposições.
As doações podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, de 8h às 14h, na sede administrativa do Museu de Parauapebas (rua E, nº 513, Cidade Nova, em frente a Praça de Eventos).
Texto: Rayssa Pajeú
Assessoria de Comunicação – Ascom/PMP
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