Mesmo que, nacionalmente, os caminhoneiros estejam mais uma vez ameaçando fazer paralisação, a situação ainda é incerta no Pará. O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado do Pará (Sindicam), Eurico Tadeu, afirma que a categoria não deve aderir localmente. Segundo ele, quem organiza a greve politizou a relação dos trabalhadores com o governo federal e está fazendo “baderna”.
Nacionalmente, a paralisação está sendo organizada pela Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava). A categoria se diz em “estado de greve” desde o último sábado (16) e, durante o fim de semana, líderes de entidades do setor fizeram críticas ao presidente Jair Bolsonaro. Nesta segunda-feira (18), as associações entregariam uma lista de reivindicações para o governo e apenas sinalizações positivas evitariam a paralisação nacional a partir de 1º de novembro.
Na pauta dos caminhoneiros estão itens como o cumprimento do valor mínimo do frete rodoviário, a aposentadoria especial para a categoria (aos 25 anos de trabalho) e a mudança na política de preços da Petrobras para combustíveis para reduzir a flutuação do diesel.
(Sintracar-PA) (Ivan Duarte / O Liberal)
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