Após 120 dias que foi admitida pelo Plenário da Câmara Municipal de Parauapebas, a denúncia de Abuso de Prerrogativas e Quebra de Decoro Parlamentar cometidos pelo Aurélio Goiano (PSD), a Casa Legislativa votou nesta quinta-feira, 21, em unanimidade pela cassação do mandato do parlamentar.
Um dia histórico para o município em uma sessão extraordinária que durou mais de seis horas. Entre os vários pontos citados está a falsificação de assinatura eletrônica de documentos; provocar aglomeração em plena pandemia, invadir a Ala Covid do Hospital Municipal de Parauapebas, restrita aos profissionais da saúde, sem os EPI’s necessários e ameaçar de morte o servidor público Sergio Leite Giroux.
Durante a defesa, a advogada apresentou um vídeo da crucificação de Jesus Cristo, e comparou com a atual situação de Aurélio Goiano em meio aos parlamentares, além de questionar as demais acusações. Logo em seguida o acusado assumiu o microfone e distribuiu flores enquanto criticava o gestor municipal e as atitudes colegas vereadores.
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Após os fatos narrados, o projeto de resolução foi colocado em votação. Para a cassação de um mandato no parlamento municipal é necessário o quórum qualificado de 2/3, portanto, o voto favorável de dez vereadores.
Foram a favor da cassação do vereador Aurélio Goiano a vereadora Eliene Soares (MDB) e os vereadores Francisco Eloecio (Republicanos), Leandro do Chiquito (Pros), Josivaldo da Farmácia (PP), Israel Miquinha (PT), Luiz Castilho (Pros), Léo Márcio (Pros), Elias da Construforte (PTB), Rafael Ribeiro (MDB), Josemir Santos (Pros), Zacarias Marques (PP) e Ivanaldo Braz (PDT).
Assim, os vereadores decidiram pela perda do mandato do vereador Aurélio Ramos de Oliveira Neto.
Foto: Felipe Borges
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