A última segunda-feira,22, foi marcada de emoção para o público que compareceu ao Centro de Desenvolvimento Cultural (CDC), no bairro Cidade Nova, para o encerramento do 2° semestre letivo dos alunos da Escola Municipal de Música Waldemar Henrique. No evento, que contou com a participação de autoridades do governo municipal, os alunos fizeram apresentações de piano, teclado, violão, guitarra e bateria.
“O nosso recital é um evento extremamente importante e tradicional aqui em Parauapebas. É onde a gente mostra o resultado para comunidade daquilo que os alunos aprenderam ao longo do ano. Ao longo dessa semana, todos os nossos alunos vão para o palco para mostrar o que aprenderam no dia a dia na escola de música”, afirma Claudson dos Santos, diretor da Escola de Música Maestro Waldemar Henrique.
Os alunos deram um show à parte em cima do palco, tocando grandes clássicos da música internacional. Um dos alunos que se destacaram, foi Matheus Dourado que, com a sua guitarra, conseguiu agitar o público com seus solos de canções conhecidas. “Motivação de voltar a tocar, voltar a ver a galera, e a guitarra para mim significa muito. A guitarra é uma forma de se libertar e expressar todo o meu sentimento”, diz Matheus Dourado.
A pandemia forçou os alunos a estudarem com as aulas apenas online, mas com a força de vontade do grupo, os resultados foram surpreendentes após o retorno das aulas presenciais; os alunos melhoram bastante suas técnicas nos seus respectivos instrumentos. “A aula de instrumento no contexto pandêmico tem suas adversidades, principalmente porque envolve várias questões, como por exemplo os alunos que têm vulnerabilidade socioeconômica para ter acesso à internet. O tempo de aula acaba sendo reduzido por múltiplas questões”, ressalta Gabriel Veras, professor de violão.
Os 200 alunos da Escola de Música Maestro Waldemar Henrique vão seguir com o recital até a próxima quinta-feira, 25. O evento, que já é tradicional, vai seguir com a programação de canto e violão, piano, teclado, violão, guitarra, bateria, canto coral, solos, trombone, trompete, clarinete e saxofone. A escola de música é vinculada à Secretaria Municipal de Cultura (Secult), que atende crianças e jovens de 8 a 18 anos.
“Com a mudança, a volta das atividades presenciais para os alunos se tornou um aspecto muito positivo. Eles têm um contato mais direto com o professor. Eles podem ter um contato melhor com a técnica, e aprender muito mais rápido tendo a necessidade de um feedback muito mais rápido”, finaliza o professor Gabriel Veras.
Texto: Fábio Relvas
Fotos: Elienai Araújo
Assessoria de Comunicação/PMP
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