Após liberaram a BR-155 nesta segunda-feira, 29, integrantes do Movimento Sem-Terra (MST) afirmaram que não vão desistir de tentar impedir a reintegração de posse prevista para ocorrer nesta quinta-feira, 2 de dezembro, na fazenda Cedro. Na propriedade tem o acampamento Helenira Rezende, onde moram cerca de 150 famílias.
Tito que faz parte da direção nacional do MST, em conversa com a equipe do portal Chocopeba, afirmou que a intenção do movimento era atrair a atenção do governador. “A nossa ocupação foi rápida aqui na BR, até porque estamos em um momento de pandemia e não podemos aglomerar. A mobilização foi para chamar a atenção do governador, para ver se suspende essa questão de reintegração de posse”, disse, denotando ainda que muitos já tem plantação no local.
Um engarrafamento quilométrico no trecho se formou em poucas horas após o fechamento da BR 155. Com pneus e segurando faixas, protestam para não serem despejados do local.
Em entrevista a nossa equipe de reportagem, os manifestantes afirmaram que se reuniriam a noite para analisar a situação, e que talvez a interdição vai continuar amanhã de manhã.
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