A Seleção Brasileira de judô paralímpico começou a temporada 2022 fazendo bonito no Grand Prix de Antalaya, na Turquia, realizado nos dias 23 e 24 de abril. Foi a primeira competição internacional visando os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Os dois judocas de Parauapebas, Rayfran Mesquita e Thiego Marques, conquistaram medalhas de prata e bronze, respectivamente.
“Foram lutas duras neste Grand Prix de Antalaya, mas no final consegui ganhar a luta de um turco e conquistei a medalha de bronze em cima de um atleta que atuava em casa. Desembarcamos em São Paulo para seguirmos com os treinamentos focados nas próximas competições. No próximo mês será no Cazaquistão”, disse Thiego Marques, que treina na Sociedade Esportiva Palmeiras e faturou a medalha de bronze na categoria J2 até 60kg.
Já Rayfran Mesquita chegou até a final do Grand Prix de Antalaya, mas acabou derrotado para o judoca romeno Florin Bologa, ficando com a medalha de prata na categoria J1 até 73 kg. O atleta desembarcou no inicio da tarde desta terça-feira, 26, no Aeroporto de Carajás. Os resultados positivos dos brasileiros vão contar como pontuação para o ranking mundial e servirá de base para os Jogos de Paris 2024.
“Atualmente eu estou em segundo lugar no ranking mundial e essa competição contou como pontuação para as Paralimpíadas de 2024, e para os jogos só vão os 12 melhores do mundo e então a gente tem que ficar pontuando. Eu fiz quatro lutas, a primeira contra um inglês, a segunda contra um italiano, a terceira diante de um argentino e a final contra o romeno”, afirma Rayfran Mesquita.
Além de Rayfran Mesquita e Thiego Marques, mais seis judocas brasileiros conquistaram medalhas na Turquia, com a seleção totalizando seis ouros, uma prata e um bronze, conquistando o primeiro lugar no geral, com os turcos, donos da casa, ficando com a segunda colocação obtendo cinco ouros, três pratas e cinco bronzes. O próximo desafio dos judocas será no mês de maio, o Grand Prix de Nur-Sultan, no Cazaquistão, organizado pela IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos).
Texto: Fábio Relvas
Foto: Arquivo Pessoal
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