A taxa de desemprego no Brasil fechou o primeiro trimestre de 2022 em 11,1%, o menor percentual para o período desde 2016, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O valor, que representa uma estabilidade em relação ao apurado nos três meses anteriores (11,1%), equivale a 11,9 milhões de profissionais fora da força de trabalho, apontam os números da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
No período compreendido entre os meses de janeiro e março, o número de profissionais ocupados no Brasil foi estimado em 95,3 milhões, uma redução de 472 mil pessoas (0,5%) na comparação com o último trimestre do ano passado.
Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, avalia que a estabilidade da taxa de desocupação é explicada pelo fato de não haver crescimento na busca por trabalho no trimestre finalizado em março.
Segundo a pesquisadora, o cenário atual é diferente daquele apresentado nos outros trimestres encerrados em março, quando, pelo efeito da sazonalidade, havia aumento da procura por trabalho.
“Se olharmos a desocupação em retrospecto, pela série histórica da pesquisa, podemos notar que, no primeiro trimestre, essa população costuma aumentar devido aos desligamentos que há no início ano. O trimestre encerrado em março se diferiu desses padrões”, afirma Adriana.
Fonte: Agência Brasil
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