Criar normativas para a Rota Indígena, implementando o turismo nas aldeias indígenas Xikrins existentes no município de Parauapebas.
Com esse objetivo, o gabinete do prefeito de Parauapebas, representado pelo Departamento de Relações Indígenas (DRI), se reuniu com representantes da Secretaria Municipal de Turismo (SEMTUR), tirando encaminhamentos para tratar de detalhes da rota.
Conforme explicado pelo coordenador do DRI – Girlan Pereira, além da natureza e das comunidades indígenas existentes na área, se faz necessário criar condições e cumprir formalidades para que o turista possa acessar a rota.
Um dos pontos citados por Girlan Pereira, é a consulta das comunidades atestando a aceitação da entrada do turista. “Além disto é preciso os trâmites legais para a implantação da Rota Turística já que se trata de área federal”, alerta Girlan.
Outro ponto importante é o envolvimento dos indígenas que deverão ser preparados para atuar, por exemplo, como guia turístico, já que eles são quem melhor conhecem a área.
A provocação da normalização partiu da Cooperture – Cooperativa de Ecoturismo de Carajás, sob a alegação de ser procurada por interessados em visitar a área.
A provocação da entidade resultou na criação do Grupo de Trabalho de Ecoturismo e Rota Indígena, envolvendo diversas secretarias municipais que realizará, cada uma, seus serviços.
Entre as ações está a visita a aldeias indígenas em outras regiões brasileiras que já estão inclusas a rotas turísticas; além de
Minuta de Termo de Cooperação com a Funai – Fundação Nacional do Índio.
“Há muito o que discutir sobre isso, pois, além do que o município oferecerá ao turista, muito será recebido no sentido econômico”, cita Girlan, detalhando a comercialização de artesanatos feitos pelos indígenas, advindos de sementes e outros materiais naturais.
Texto: Francesco Costa
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