Apenas em 2022 foram registradas 50 novas empresas na cadeia produtiva da mandioca no Sistema de Inspeção de Produtos Artesanais, segundo dados da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). O Estado possui 175 estabelecimentos registrados em diversos municípios, com a maior parte concentrada na região Nordeste.
As agroindústrias certificadas recebem as inspeções rotineiras e o acompanhamento de agentes da Adepará. Esse trabalho contínuo assegura a manutenção da qualidade dda produção de estabelecimentos certificados. Na área vegetal, a única Agência de Defesa do Brasil que possui selo de inspeção é a Adepará, imprimindo um padrão de qualidade ao produto paraense.
A certificação é uma das iniciativas desenvolvidas pela Adepará em articulação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), que visam atender a demandas econômicas, sociais e ambientais. Dessa forma, a Agência se compromete a ajudar a desenvolver uma sociedade mais justa e igualitária, por meio do cumprimento do Objetivo número 8 – “Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos”, e o Objetivo número 17 – “Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável”.
“A certificação da Adepará assegura a qualidade do produto, atesta que ele foi produzido dentro de um protocolo higiênico-sanitário, que tem as boas práticas de fabricação, garantindo saúde pública e segurança alimentar. Portanto, esse programa da certificação artesanal é uma política pública inclusiva, pois vem dar visibilidade para a agricultura familiar, organizando e fortalecendo essa categoria. É um dos programas de grande relevância que nós temos na Adepará”, assegura a diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, Lucionila Pimentel.
Qualidade
A Agência de Defesa do Pará realiza um trabalho de educação sanitária com os produtores, a fim de atender a um dos requisitos para a adesão ao Sistema de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal , com a consequente Certificação Artesanal.
A iniciativa objetiva certificar as farinhas como produtos regionais e preservar seu patrimônio econômico e cultural. Com a incorporação da Identidade Geográfica (IG) à farinha de Bragança, a qualidade da produção passa a ser garantida, diferenciando o alimento. Assim, a Adepará reforça seu compromisso com os aspectos econômicos, sociais e ambientais do desenvolvimento sustentável.
Faz parte desse trabalho de incentivo e qualificação para produtores a orientação da Agência de Defesa em municípios paraenses. Em encontros e palestras, o fiscal aborda aspectos da produção artesanal da farinha, como beneficiamento, aprimoramento, certificação e registro estadual necessário à comercialização da produção. “Orientamos sobre a situação das casas de farinha do meio rural e as possibilidades de adequações, para a concessão de Selo Artesanal aos empreendedores locais”, informa Hamilton Altamiro, engenheiro agrônomo e gerente de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Gipov) da Adepará.
Fonte: Agência Brasil
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