O médico João Batista Mafra, 76 anos, preso sábado no último sábado (11) acusado de violência sexual durante atendimento na cidade de Tucuruí, foi colocado em liberdade domingo (12), após audiência de custódia onde o magistrado fixou fiança no valor de R$ 38 mil para que o acusado respondesse o processo em liberdade.
Após a repercussão do caso, diversas mulheres foram as redes sociais relatar que já haviam ouvido outras situações envolvendo o dito médico e até mesmo supostas vítimas relataram seus casos.
A vítima foi colocada sob cuidados médicos tendo atendimento psicológico.
RELEMBRE O CASO
Um médico de 76 anos, vinculado a uma rede particular, foi preso na tarde deste sábado, 11, em flagrante e autuado pelo crime de violência sexual mediante fraude, no município de Tucuruí, região sudeste do Estado. Segundo a Polícia Civil, a vítima, grávida de nove meses, fazia acompanhamento pré-natal e procurou a Seccional Urbana para denunciar o caso.
“A genitora, preocupada com a gestação, procurou atendimento médico em uma rede hospitalar particular de Tucuruí. Durante a consulta com o médico, ela foi informada de que o bebê estava o homem recebeu voz de prisão e encontra-se à disposição da Justiça.
A vítima será acompanhada por equipe multidisciplinar. Também foram requisitados exames sexológicos para coleta de indícios do crime.bem e não precisava se preocupar. Em seguida, o suspeito pegou uma pomada e, sem o consentimento da vítima, passou a mão nas partes íntimas da mulher e, após, informou que iria fazer um procedimento. A ação criminos consistiu em atos libidinosos que envolviam toques genitais e conjunção carnal sem o seu consentimento. De imediato, a paciente, após sair da unidade de saúde, procurou a Policia Civil e denunciou o caso”, relatou o delegado Thiago Mendes, da Superintendência do Lago de Tucuruí.
Após tomarem conhecimento do crime, os policiais plantonistas iniciaram as diligências para localizar e prender o suspeito em sua residência. Durante os procedimentos na unidade policial,
O crime está previsto no artigo 215 do Código Penal. Esse artigo diz que é crime: Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima. A pena é de reclusão, de dois a seis anos.
Denúncias
A Polícia Civil reforça que, qualquer tipo de violência ou abuso contra a mulher, pode ser denunciado por meio 190 do Ciop, o canal do Disque-Denúncia, pelo número 181, ou pelo aplicativo WhatsApp da Iara, pelo número 91 98115-9181. Além disso, as denúncias também podem ser feitas diretamente nas delegacias especializadas no atendimento à Mulher (DEAMS) ou em qualquer unidade policial.
Fonte: Agência Pará
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