O Pará, mais uma vez, ganha evidência ao apresentar redução de 39,7% nos indicadores da taxa de homicídios nos últimos cinco anos, período de 2017 a 2022, segundo dados do Atlas da Violência 2024, produzido a partir da parceria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgados na última terça-feira (18). O levantamento considera mortes por 100 mil habitantes com base na taxa de homicídios.
De acordo com os dados divulgados no Atlas da Violência, no ano de 2017 a taxa de homicídios por 100 mil habitantes no Pará era de 54.7, reduzindo para 32.9 em 2022, constatando a redução de 39,7%. Em números absolutos, o Pará registrou 4.575 homicídios em 2017, já em 2022 foram 2.901 casos do mesmo crime, apontando 36,6% de queda.
Os dados gerais divulgados no levantamento são referentes aos últimos dez anos, e demonstram que o Pará apresenta reduções contínuas.
“O levantamento nacional divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública demonstra que o Pará iniciou uma série de reduções desde o início da gestão e constata, ainda mais, o que temos adiantado, mês a mês, inclusive com redução de 57,97% nos crimes violentos letais se comparado os primeiros cinco meses de 2024 com os últimos cinco anos de forma concreta. Isso é fruto de uma atuação integrada das forças de segurança do Estado, que vem atuando ostensiva e preventivamente no combate à criminalidade, a partir de investimentos, qualificações e planejamentos estratégicos para as ações”, garante o titular da Segup.
Em relação ao crime de homicídios contra jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, o Pará segue com redução, chegando a 55% na taxa de mortes, se comparado os anos de 2017 e 2022. Em 2017 a taxa chegou a 81.2 mortes por 100 mil jovens, tendo redução contínua e chegando a 2022 com 30.5 homicídios. Em números absolutos, foram registrados, respectivamente, 674 e 299 homicídios de jovens, nos anos de 2017 e 2022.
A metodologia aplicada pelo Atlas da Violência leva em consideração os critérios adotados pelo Ministério da Saúde para classificação de agressões com intervenção, o qual difere do que é utilizado pela Segurança Pública Estadual, que leva em consideração a capitulação penal, finalização de inquéritos e registro das ocorrências, entretanto, o Pará também atesta reduções nos registros apresentados pelo estudo lançado na terça-feira (18), e segue com ações para que todos os crimes alcancem queda em todo o Estado.
De forma geral, os serviços garantem acesso a oportunidades e qualificações, promovendo cidadania, conhecimentos e integração da comunidade local, além de gerar perspectivas e possibilidades no mercado de trabalho.
Fonte: Roberta Meireles (SEGUP)
Comentários com Facebook