Nesta segunda-feira, 25, a Polícia Civil do Pará (PCPA), por meio da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais (DCCCDI), deflagrou a operação “Conta Zerada”, para combater crimes de furto qualificado por meio de fraude eletrônica. A investigação identificou um esquema criminoso que explorava as fragilidades de bancos digitais para invadir contas bancárias de diversas vítimas, por meio de transferências de grandes somas via PIX para contas de terceiros.
A operação resultou na prisão preventiva de um homem no município de Marabá, sudeste paraense, suspeito de envolvimento direto no crime. Segundo a polícia, a ordem de prisão foi expedida pelo Poder Judiciário do Pará.
Conforme as investigações, em apenas dois meses, o homem movimentou aproximadamente R$ 1,5 milhão em sua conta bancária, fruto de transferências fraudulentas.
“O investigado confessou que, entre 2022 e 2024, arrecadou cerca de R$ 3 milhões com o esquema criminoso. O montante foi obtido com vítimas de vários estados brasileiros, incluindo São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe, Mato Grosso e Piauí”, explica a delegada Vanessa Lee.
Após identificar o grande volume de recursos ilícitos, foi solicitado o sequestro de bens móveis vinculados à conta do suspeito, visando impedir o uso dos valores obtidos ilegalmente.
“A operação ‘Conta Zerada’ é um reflexo do compromisso da Polícia Civil do Pará em coibir as ações delituosas que afetam os direitos individuais das vítimas e minam a segurança dos sistemas financeiros. Estamos cada vez mais atentos e preparados para desmantelar essas quadrilhas que se aproveitam das fragilidades digitais”, conclui a delegada.
A operação representa um avanço na repressão aos crimes cibernéticos, que vêm se tornando cada vez mais comuns no Brasil, especialmente com o aumento do uso de bancos digitais e transações eletrônicas.
Fonte: Agência Pará
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