Os municípios de Parauapebas e de Curionópolis foram palco de quatro mortes violentas no último final de semana: Raimundo Vieira da Silva, Gerson Ferreira Fradef, Adenilson Neves e um homem identificado apenas por “Gaguinho”.
Gerson Fradef foi assassinado na cidade vizinha de Curionópolis na noite de sexta-feira (19). O corpo foi removido e encaminhado para o Instituto Médico Legal de Parauapebas, onde foi identificado nesta segunda-feira (22).
Segundo o superintendente regional de Polícia Civil, delegado Tiago Carneiro, até segunda-feira o que se sabia era que três pessoas estavam bebendo quando houve uma discussão entre elas. Em dado momento, um dos envolvidos na confusão acabou alvejando Gerson Fradef com um tiro fatal.
Adenilson Neves, conhecido como “Gordo”, também foi executado a tiros na noite da última sexta-feira (19) na VS 10, próximo ao Bairro Brasília, em Parauapebas.
De acordo com a Polícia Civil, “Gordo” já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas e havia saído recentemente da prisão. O crime pode estar relacionado a algum acerto de contas por dívida do tráfico.
A vítima foi encontrada seminua, sinal de que Adenilson Neves possa ter sido torturado antes de ser executado.
Já Raimundo Vieira da Silva, de 62 anos, conhecido popularmente por “Maranhão”, natural de Santa Luzia (MA), foi executado por disparos de arma de fogo na cabeça durante um assalto na noite de domingo (21), em Parauapebas, após reagir a um assalto na Rua Belém, por volta de 21 horas.
“Dois homens armados em uma moto Fan preta abordaram um casal que estava namorando na frente da casa. A menina é neta da vítima, que, vendo a confusão, saiu para tentar reagir”, explicou o investigador Walter Gomes, na manhã desta segunda-feira (22).
Os assaltantes atiraram duas vezes contra Raimundo e fugiram, após roubar celulares do casal. A vítima ainda foi socorrida e encaminhada ao hospital municipal, onde não resistiu e morreu.
O homem identificado apenas como “Gaguinho” morreu em confronto com policiais civis e militares, após suspeita de ter cometido um assalto no Bairro União, em Parauapebas. Até a noite de segunda-feira (22), nenhum familiar havia procurado o Instituto Médico Legal (IML) para fazer o reconhecimento do corpo.
Segundo o delegado André Tavares, da Polícia Civil, as equipes policiais foram acionadas via rádio com a informação de que estaria correndo um assalto naquela região. Ao chegarem ao local, às equipes visualizaram dois homens fugindo.
Como os suspeitos seguiram em sentido contrário, os policiais decidiram perseguir apenas um deles, que entrou em uma residência e se escondeu dentro do banheiro, mas foi localizado.
“Ele estava tirando a roupa para provavelmente vestir outra e tentar despistar a polícia. O investigador Almeida pediu para ele largar a arma, mas o suspeito não concordou e, provavelmente, ao fazer um movimento brusco, o policial teve que atirar, acertando dois disparos”, afirmou o delegado. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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