Há 48 anos, exatamente em 31 de julho de 1967, o geólogo Breno dos Santos em um sobrevoo de prospecção descobre a primeira jazida de minério de ferro da região de Carajás. Dezoito anos mais tarde, em 1985, seria iniciada a operação do Projeto Ferro Carajás, que colocaria o Pará entre os primeiros do setor mineral do mundo.
Este ano de 2015, a Vale, comemora 30 anos de operação no Pará. Hoje, a empresa opera o maior complexo minerador do Brasil, com cinco minas de ferro a céu aberto na Serra Norte, em Carajás (Parauapebas) e uma mina em Serra Leste (Curionópolis). Devido a essas operações, o Complexo Minerador de Carajás é considerado, na atualidade, o maior produtor mundial de minério de alto teor de ferro e baixa concentração de impurezas.
O minério de Carajás se consolidou como fonte de suprimento de qualidade desejado pela indústria mundial siderúrgica, indústria de automóveis e da construção civil. Com ele, são produzidos eletrodomésticos, carros e tantos outros objetos desejados no mundo todo.
Investimentos Sociais
Ao longo desses três décadas, são vários investimentos sociais fruto da atividade minerária na região. Em Parauapebas, por exemplo, a Vale construiu o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA). Um investimento de mais de R$ 46 milhões.
Os indicadores sociais dos municípios também evoluíram. O Pib per Capita dos municípios mineradores subiu 6 a 26 vezes mais. Em Parauapebas, onde está localizada a Mina de Carajás, de 2000 para 2012, o Pib per Capita passou a ser 10 vezes maior. E Canaã dos Carajás aumentou 26 vezes mais.
Marabá, onde está localizada a Mina do Salobo também recebe investimentos. O PIB per Capita, assim como dos dois outros municípios cresceu, passou de pouco mais de R$ 3 mil no ano de 2000, para mais de R$ 18 mil. Entre os investimentos na região estão a reforma de escolas públicas, que aumentou em cerca de 60% o número de vagas no ensino fundamental, reforma de hospital, construção de postos de saúde, além do repasse de recursos da ordem de R$ 30 milhões, que envolvem obras de drenagem e pavimentação de 57 vias de seis bairros situados próximos à ferrovia.
Um dos grandes motivos para comemorar nestes 30 anos. Está também na preservação da Floresta Amazônica. De 30 anos para cá, apenas a região que tem a mineradora como responsável pela conservação da área permanece preservada. . Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Complexo de Carajás contribui para a conservação de uma área de cerca de 1,2 milhão de hectares, o que equivale a 10 vezes o tamanho de Belém, a capital paraense.
Avanço Tecnológico
Além disso, nesses 30 anos, a Mina de Carajás vem se modernizando. A nova usina, chamada Usina 2, tem o processamento do minério à seco (sem uso de água). Com ela, foi eliminada a utilização de água em 10 das 17 linhas de beneficiamento, ou seja, 10 milhões de metros cúbicos.
Comentários com Facebook