Na 19ª Pesquisa CNT de Rodovias 2015, 76,7% (2.322 km) da extensão avaliada no Pará apresentam algum tipo de deficiência, sendo o estado geral classificado como regular, ruim ou péssimo. Somente 23,3% (706 km) tiveram classificação ótimo ou bom.
A Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte percorreu 3.028 km no Estado e, em todo o Brasil, foram mais de 100 mil km avaliados. No Pará, estima-se que são necessários R$ 1,67 bilhão de investimentos para a reconstrução, restauração e a manutenção dos trechos de rodovias danificadas. Pavimento No pavimento, são consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento.
Em relação ao pavimento, o estudo classificou como regular, ruim ou péssimo 60,3% da extensão avaliada no Estado, enquanto que 39,7% foram considerados ótimos ou bons. 38,8% da extensão pesquisada apresentam a superfície do pavimento desgastada. Sinalização Nessa variável são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que há problemas em 78,8% da sinalização.
Em 21,2%, ela é ótima ou boa. Em 49,0% da extensão avaliada no Estado não foram localizadas placas de limite de velocidade. Analisando a extensão onde foi possível a identificação visual de placas, 65,9% da extensão apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis. Geometria da via O tipo de rodovia (pista simples ou dupla), a presença de faixa adicional de subida, de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria.
A pesquisa constatou que 80,2% da extensão das rodovias pesquisadas no Pará não têm condições satisfatórias de geometria. 19,8% tiveram classificação ótima ou boa.
O Estado tem 97,5% da extensão das rodovias avaliadas na pesquisa de pista simples de mão dupla. Pontos críticos Em toda a extensão das rodovias avaliadas no Estado, a Pesquisa CNT de Rodovias 2015 identificou 6 trechos com erosões na pista, 4 com pontes caídas e 32 com buracos grandes.
O custo operacional das rodovias com deficiência reduz a segurança de quem circula por elas, além de aumentar o custo de manutenção dos veículos e o consumo de combustível. No Pará, o acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chega a 34,2% no transporte rodoviário. Link http://pesquisarodovias.cnt.org.br/Downloads/Galeria%20de%20Fotos/2015/Relatorio%20por%20Estado/PA.pdf
Comentários com Facebook