O instituto Pew Research divulgou hoje mais uma das suas rodadas de perguntas sobre o nível de satisfação da população de 43 países. Dividido entre “economias avançadas”, “em desenvolvimento” e “emergentes”, o estudo mostra que há mais pessoas satisfeitas no mundo com o padrão de vida que levam hoje do que em 2007. As economias avançadas e as emergentes têm as populações mais satisfeitas.
O interessante do estudo é que, enquanto as economias avançadas apresentaram uma pequena queda no nível de satisfação, os emergentes registraram forte alta. Em 2007, as economias avançadas atingiram 57% de respostas 7,8,9 e 10 (numa escala de 0 a 10, estes são os maiores níveis de satisfação). Agora, o percentual caiu para para 54%, ainda assim, o maior índice entre os três mercados pesquisados. Já os emergentes, que inclui o Brasil, apresentaram alta de 33% para 51%. A mediana do nível de satisfação das economias avançadas atingiu 53%, enquanto os emergentes, 50%. Os países em desenvolvimento passaram de 16% para 25% de respostas com maior nível de satisfação.
O Brasil está em 3º lugar entre os países emergentes estudados: 73% de respostas com alto nível de satisfação. Perdemos apenas para os mexicanos (79%) e venezuelanos (74%) em nível de satisfação. O índice brasileiro supera o registrado na Alemanha (60%) e Estados Unidos (65%), que fazem parte das economias avançadas.
A pesquisa do Pew foi aplicado entre os dias 17 de março e 5 de junho com mais de 47 mil entrevistas. O instituto cruzou algumas informações e chegou a conclusões já conhecidas entre pesquisadores. O nível de satisfação da população tem relação com o PIB capita. Quanto maior, melhor o nível de satisfação. No entanto, essa relação tende a desaparecer entre os países mais ricos. Ou seja, o crescimento econômico é importante mas, depois de certo ponto, essa variável deixaria de influenciar a percepção de satisfação da população.
Ainda segundo o Pew, “quando perguntado sobre aspectos específicos de suas vidas, os públicos em quase todas as economias emergentes e em desenvolvimento estão menos satisfeitos com a área econômica, como o seu trabalho ou padrão de vida, do que com a sua vida pessoal, que envolve família, amigos, ou religião”. Apesar disso, o instituto diz que a”satisfação com bem-estar material pessoal tem maior impacto positivo no índice de felicidade geral”.
[author image=”http://http://chocopeba.com.br/wp-content/uploads/2014/11/gabriela.jpg” ]Fábio jura que, por trás de uma boa história, há sempre uma base de dados feliz. Gabriela é craque em narrativas digitais. Acredita em colaboração e em muito trabalho![/author]
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