Sendo assim, em seus 11 anos de existência o Bloco Cala Boca e Me Beija trabalhará no Carnaval 2016 o combate ao racismo que, segundo o diretor geral, Josean Brito (Chocolate), existe até mesmo entre as pessoas negras que frequentemente se apresentam como MORENAS. “Temos que entender isso, que negra não é uma cor, mas uma raça. E como tal nos assumirmos não como superiores ou inferiores às outras, autenticando nossa identidade tanto no comportamento como no nosso jeito próprio de ser vestindo assessórios que nos embeleza e tipifica nossas raízes”, explica Chocolate, enfatizando que falta ao povo negro a consciência de seu valor e o conhecimento da história do Brasil em cujos capítulos sempre encontram as ações do povo negro.
Ainda segundo Chocolate, a agremiação não almeja criar resistência nem promover a intolerância entre as raças, mas trazer para os próprios negros a autovalorização devida. Ele diz que, infelizmente, o alto índice de ações racistas ainda vem assolando o mundo, país e a cidade de Parauapebas.
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