Visto pelo líder do MST, Charles Trocate, como preocupante, o desemprego em Parauapebas tem tomado grandes proporções e encurralado muitos pais de famílias que não veem mais solução. O líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), aponta como opção chamar os responsáveis pela crise, desde o grande capital que se instalou aqui através de suas empresas, em especial a Vale e suas derivadas, além das administrações municipais da região e consequentemente os donos deste modelo econômico.
“Isso recai sobre os trabalhadores tirando seus direitos das mais variadas formas: perda de direitos trabalhistas, de oportunidade de trabalho e sobretudo gera muito desemprego”, explicou Trocate, detalhando ser preciso encontrar uma alternativa organizada ou se ofereça emprego para estes trabalhadores tende a virar um caos.
As discussões já iniciaram eclodindo na manhã de hoje, sexta-feira, 26, com protesto em frente ao SINE (Sistema Nacional de Emprego), onde centenas de desempregados atearam em fogo em pneus e madeiras, além de colocar na via troncos de árvores. Ato ocorrido na esquina das Ruas 11 e E, bairro Cidade Nova.
A polícia militar interferiu, porém, o ato foi pacífico e justificado com a ausência de contratações de trabalhadores cadastrados no SINE. Fato admitido pelo coordenador da unidade do SINE em Parauapebas que aponta os alojamentos como indicador que estão sendo trazidos trabalhadores de outros Municípios e até de outros Estados.
A manifestação terminou por volta do meio dia, mas a luta por emprego continua, tendo como ponto de encontro a Praça de Eventos, onde tratarão de outras ações na busca coletiva de solução para o problema.
(Da Redação / com fotos de Caetano Silva)
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