Na manhã da sexta-feira, 4/3, a Vale, o Governo do Estado do Pará e a empresa Cevital Groupe assinaram um protocolo de intenções que representa um novo passo no processo de implantação de uma siderúrgica em Marabá, no Sudeste paraense. A cerimônia, realizada em Belém, contou com a presença de parlamentares, secretários de Estado, prefeitos de municípios da região e representantes de entidades de classe.
O documento trata dos parâmetros que embasam o projeto de implementação do empreendimento, que vinha sendo estudado por nossa empresa e agora passará a ser conduzido pela argelina Cevital. A Vale já havia investido cerca de US$ 300 milhões em estudos e projetos técnicos, desenvolvimento de engenharia, no processo de licenciamento e na compra no terreno com vistas à construção da siderúrgica. “A Vale irá ceder tudo isso sem ônus ao empreendedor. Estamos muito satisfeitos em manter esse entendimento mútuo com o Governo do Estado e queremos continuar a dar a nossa contribuição para que esse grande empreendimento, importante para a região, se torne perene e reduza as disparidades sociais”, apontou o nosso diretor-presidente Murilo Ferreira.
A expectativa da Cevital Groupe é que as obras para a instalação da nova siderúrgica comecem ainda este ano e entre em operação em 2019. A previsão é que os investimentos somem o montante de US$ 2 bilhões. Esse valor total também deve ser captado com outros investidores. Quando estiver em funcionamento, a siderúrgica de Marabá deve gerar 2,5 mil empregos diretos, além de seis a oito mil empregos indiretos.
Para o governador do Pará, Simão Jatene, a assinatura do protocolo representa um pacto, uma cooperação importante entre o poder público e a iniciativa privada em prol do desenvolvimento do Estado. “O principal é que esse movimento não é fruto de mera vontade política, que sempre existiu, mas principalmente resultado de um esforço para tornar o projeto economicamente viável e atrativo aos investidores”, falou.
O protocolo também prevê um contrato de fornecimento de minério de ferro pela Vale com preços mais competitivos para a siderúrgica, viabilizando economicamente a fábrica, com redução do custo de produção. A Vale irá ainda construir um ramal ligando a área da siderúrgica à Estrada de Ferro Carajás, reduzindo custos de infraestrutura para a siderúrgica.
Fonte: www.vale.com.br
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