ve símbolo do Brasil, a Arara-Azul-Grande foi quase extinta na década de 80 e hoje se estima que existam aproximadamente 6.500 indivíduos na natureza distribuídos na região da Amazônia, Cerrado e Pantanal. Com suas penas azuis cobalto e anéis dourados ao redor dos olhos e mandíbula, esses animais tornam também o azul do céu do Pará ainda mais intenso.
Na região, a ave está mais presente no município de Canaã dos Carajás, nas margens do rio Itacaiúnas e no entorno do Mosaico de Carajás. A fim de ampliar as iniciativas para conservação da espécie no Brasil e no Pará, a Vale, em parceria com a Universidade Estadual Paulista (UNESP) e com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) desenvolveu programa de estudo e monitoramento desses animais.
Parte dos resultados desses estudos estão reunidos em livro, que será lançado no próximo dia 1º de junho. A publicação traz a beleza dessas grandes aves azuis na região de Carajás em momentos únicos registrados pela lente do renomado fotógrafo da natureza João Marcos Rosa. O evento de lançamento ocorre às 16h, no Canteiro Sudeste,do Projeto S11D, situado na VS 40.
Por meio do estudo, desenvolvido ao longo de três anos, foram levantados locais de ninhos, número de filhotes existentes, informações sobre sua alimentação, modo de vida e a marcação de áreas com a presença da espécie. Dados fundamentais para a conservação da espécie na região.
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