Enquanto em Curionópolis os servidores da educação receberam um reajuste salarial de 25%, o governo federal concedeu apenas 13% e o município vizinho, Parauapebas, apenas 11,28%.
A diferença, de acordo com o prefeito Wenderson Chamon (PMDB), é o compromisso em investir os 60% da verba do FUNDEB (O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). “Esta verba é deles, por isso ao fazer um balanço e ver que existe um saldo de mais de R$ 3 milhões não tinha porque não entregar a quem de direito”, detalha Chamonzinho, lembrando que tem feito isso ao longo do seu mandato.
Wenderson Chamon foi muito aplaudido ao informar o percentual do reajuste e mais uma vez ao anunciar a formação da comissão para discutir o PCCR. E em entrevista à nossa equipe de reportagens, diversos professores elogiaram o ato do prefeito. Um deles foi o professor Niltomar Pereira Lopes, que afirmo não esperar tamanho reajuste. “Fico feliz, pois este aumento está acima da margem que esperávamos. E quanto ao PCCR Com certeza ao dialogar com o prefeito tudo será resolvido”, afirma o professor. Ele faz parte da comissão que irá elaborar o PCCR e diz que espera ser uma negociação tranquila já que o prefeito tem demonstrado boa vontade para beneficiar os professores.
A professora Hudileia Dias, também teceu elogios a atitude do prefeito Wenderson Chamon. Ela qualifica como ‘grande avanço’ e admite que não imaginava que o reajuste fosse tão generoso. “Quando vi o Município vizinho brigando por um percentual inferior à metade do nosso, pensei que não receberíamos mais que 15%”, admite Hudileia.
Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – Após anunciar o reajuste o prefeito Wenderson Chamon disse que abriria a negociação do PCCR (Planos de Cargos, Carreira e Remuneração), mas afirmou não ter motivos para fazê-lo por intermédio do sindicato da categoria (SINTEPP). O motivo foi exposto pelo chefe do executivo ao mostrar a ata de reunião do sindicato contendo apenas 21 assinaturas. “O estatuto do SINTEPP deixa claro que é preciso ter no mínimo 50% mais um voto dos servidores representados e o que aqui vejo torna ilegítimo sua representação”, afirmou o prefeito, que propôs criar uma comissão formada por membros da categoria e convidou nominalmente professores concursados que, aprovados pela assembleia, receberam a missão de levar ao prefeito as pautas e propostas do PCCR.
Sobre a negociação do PCCR, iniciativa tomada por ele, Chamonzinho explicou que não se pode tratar o professor como adversário ou alguém que quer além do que seja seus direitos, a não ser que assim seja. Ainda de acordo com o prefeito, em sua gestão, os professores nunca precisaram fazer greve, pois ele sempre se antecipa tanto para dar reajuste salarial, sempre acima da média esperada por eles, quanto para dispor em negociar o PCCR.
Sobre o reajuste – O prefeito de Curionópolis, Wenderson Chamon (PMDB), reuniu os professores da rede municipal de ensino para anunciar o reajuste salarial. A categoria compareceu no Teatro Municipal, na tarde de sexta-feira, 3, quando ouviu do prefeito a boa notícia: um reajuste de 25%; com isso ultrapassa o percentual de 100% durante sua gestão. “Quando assumi o governo, neste Município, o salário dos professores era de apenas R$ 648 e hoje estamos pagando acima do teto nacional”, lembra Chamonzinho, mensurando que com este reajuste os professores que trabalham 100 horas/aulas mensal receberá R$ 1.655, tendo seus salários quase que triplicados em relação ao ano de 2.009. Enquanto o teto mínimo de acordo com a normativa nacional é de R$ 1.076.
O reajuste serve para professores, coordenadores e diretores de escolas públicas municipais, 310 servidores entre concursados e contratados, que de acordo com a Secretária Municipal de Educação, Gerlane Lima, podem se sentir reconhecidos e valorizados. “A administração sempre teve como foco essa valorização”, afirma a secretária. (Da Redação)
Fotos: Chocolate
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