Demitido do cargo de técnico da seleção brasileira na última terça-feira, Dunga não sairá de mãos abanando. Pelo fato de a CBF ter encerrado o contrato com o treinador antes do previsto, ele irá embolsar cerca de R$ 4 milhões, segundo informa o site do canal “ESPN Brasil”. Na carteira de trabalho, consta que o salário de Dunga era de R$ 612 mil.
treinador terá direito a quase R$ 2,5 milhões de rescisão na CLT, mais os depósitos e multa do FGTS, que ficariam acima de R$ 1,5 milhão, segundo a emissora de TV. O comandante, que ficou quase dois anos à frente da seleção brasileira nessa segunda passagem, não foi demitido por justa causa. Ele ainda irá receber férias proporcionais e indenizações, aviso prévio, 13º proporcional e impostos.
Dunga assumiu pela primeira vez a seleção brasileira em 2007, após a fracassada campanha da equipe na Copa do Mundo de 2006 (foi eliminada nas quartas de final pela França). O gaúcho foi demitido pouco depois do Mundial de 2010 e responsabilizado pela eliminação contra a Holanda, nas quartas de final. Ainda assim, conseguiu vencer a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009.
A segunda passagem ficou muito abaixo do esperado. Escolhido mais uma vez para renovar o Brasil depois da péssima campanha na Copa do Mundo de 2014, ele não conseguiu levar o time ao título da Copa América 2015. A equipe foi eliminada nas quartas pelo Paraguai, nos pênaltis. Na sua última entrevista no cargo, logo após a derrota por 1 a 0 para o Peru, no domingo, Dunga falou que não tinha medo de ser demitido.
– Só uma coisa que eu temo, que é a morte. Não tenho medo de ser demitido. O Brasil em um ou dois anos nós queremos que as coisas se resolvam. Tem que ter paciência, tem que persistir e ter consciência no que está fazendo – afirmou.
Dunga foi demitido dois dias depois, após desembarcar com a delegação no Brasil.
Fonte: ORM
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