José Batista de Almeida, de 45 anos, diz estar arrependido do ato que praticou no início dessa semana (segunda-feira, 27), na Rua 10, bairro União, em Parauapebas. Desempregado e com o aluguel de R$ 350 atrasado, ele não pensou duas vezes, furtou uma motocicleta para tentar vendê-la e conseguir dinheiro para quitar as suas dívidas.
Mas o que ele não esperava é que alguns populares perceberam a ação criminosa e partiram para cima, agredindo-o. José Batista teve o rosto e o corpo machucados. Livrou-se de um possível linchamento por causa de algumas senhoras presentes no local, que clamavam para que ele não fosse morto, e também pela chegada de uma viatura da polícia militar.
Levado para a Delegacia de Polícia Civil, José Batista Almeida reconheceu o erro, disse que atua na área de polimento de carro. “Eu estou desempregado, realmente, errei. Eu peguei uma motocicleta, quando eu desci com a moto, eu estava de plano de deixar ela numa esquina, mas eu vi que isso não ia dar certo, de sair com a moto por aí e sem documento. Eu realmente me arrependi do ato que pratiquei”, alegou.
“Só não me mataram porque tinha umas mulheres lá e não deixaram, mas o povo queria me furar até com uma faca. Por sorte, a polícia chegou. Foi um amigo meu que me disse pra fazer isso, ele se chama Arroz. Ele me deu essa dica, pra eu pegar a moto e ele vender”, contou José Batista, afirmando estar arrependido: “tive que ir para o hospital e levei duas injeções. Eu não pensei quando eu fiz isso”. Na delegacia, já autuado, José Batista afirmou que o crime não compensa. (Vela Preta)
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