Oito pessoas já foram presas na operação iniciada na quinta-feira, 7. Mais de R$ 700 mil em ouro e prata foram apreendidos durante a ação.
Polícia Federal procura três homens suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em garimpo e venda ilegal de ouro extraído do interior da terra indígena Kaiapó, em Ourilândia do Norte. Oito pessoas já foram presas durante a operação Muiraquitã, iniciada na quinta-feira (7) para combater o esquema.
Foram apreendidos R$ 731.450 em ouro e prata durante a operação. Além dos metais preciosos, os policiais encontraram R$ 262.829 em dinheiro e apreenderam máquinas pesadas no valor de R$ 522 mil. As apreensões totalizam R$ 1.529.279, sem contar as joias encontradas no garimpo. A estimativa da Fundação Nacional do Índio (Funai) é que os garimpeiros extraiam 20 quilos de ouro por semana, que representa uma movimentação mensal avaliada em R$ 8 milhões.
Dois indígenas foram presos suspeitos de receber R$ 30 mil por mês para liberar o garimpo. “A partir do momento que você se associa e presta ao garimpeiro toda assistência material que ele precisa, permitindo que ele explore a área, delimitando a área onde ele pode ficar e recolhendo com habitualidade a renda dali extraída, ele é autor do crime”, disse a delegada Shirley Caselani, da Polícia Federal.
(G1/PA)
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