De acordo com a coordenadora do HGP, Nilcelia Santana, pelo menos 44 pacientes de Parauapebas fazem hemodiálise em outros municípios, sendo o principal deles Marabá; além de outros que não dependem do sistema público de saúde e ainda os que se mudaram para outras cidades em busca do serviço.
Por isso, diversos pacientes renais crônicos visitaram o núcleo de hemodiálise no Hospital Geral de Parauapebas, na tarde de ontem, 13. O intuito da visita foi averiguar a existência dos equipamentos e certificar quanto ao início do funcionamento, que de acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Juranduí Soares, o centro de Hemodiálise não começa a funcionar no primeiro momento do hospital.
Ele detalha que primeiro iniciarão os serviços da maternidade com obstetrícia de forma geral. “Nossa equipe já está fazendo as preparações finais para iniciar os serviços de hemodiálise”, informa Juranduí, certificando que a UTI precisa funcionar primeiro para dar garantias aos pacientes renais nas intercorrências que sempre ocorrem. Mas Juranduí tranquiliza a população que no máximo no fim de agosto estará funcionando em sua totalidade devendo atender até 300 usuários/mês, nas 10 cadeiras que já estão instaladas.
Intervenção – O centro de hemodiálise foi um proposição do vereador Bruno Soares´(PSD), feita através de requerimento logo no início de seu mandato. Na época, o vereador justificou que o município mais próximo de Parauapebas que oferece hemodiálise é Marabá, onde diversos pacientes de Parauapebas estavam indo três vezes por semana, sendo atendidos através de convênio público.
Além desses, dezenas de outras pessoas que necessitam do tratamento já foram embora do município, se afastando dos seus familiares, ora por não ter vaga em Marabá, ora por não suportar as longas viagens em ônibus toda semana, o que ocasiona ainda mais desgaste físico a quem já sai da hemodiálise tão debilitado fisicamente.
Redação do chocopeba por: (Francesco Costa)
Fotos: Francesco
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