Clientes que buscarem a vacina contra a dengue já disponível em clínicas privadas devem verificar, por meio de nota fiscal, a discriminação dos preços cobrados por cada dose e também pela aplicação do produto. A recomendação, que visa evitar “cobranças abusivas”, foi divulgada ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após o jornal Folha de S.Paulo publicar que o preço das 3 doses da vacina já chega a R$ 915 em clínicas particulares de São Paulo.
Em nota, a agência reforça que o preço por cada dose da vacina contra a dengue não pode passar do intervalo de R$ 132,76 a R$ 138,53, valores máximos definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) para a venda do produto às clínicas de vacinação -e também ao consumidor. A Anvisa lembra, no entanto, que esses valores máximos que variam por Estado referem-se apenas à dose da vacina.
APLICAÇÃO
Clínicas, assim, também podem cobrar pelo serviço de aplicação e pelo armazenamento do produto -daí a recomendação para que o cliente peça a nota fiscal com a discriminação dos preços de cada um desses serviços. “Se o preço cobrado [pela dose] for maior que o teto máximo estabelecido pela Cmed, o estabelecimento estará sujeito a sanções, como multa, que pode variar entre R$ 590 e R$ 8,9 milhões”, informa, em nota. Denúncias relacionadas ao preço da vacina devem ser encaminhadas para o e-mail cmed@anvisa.gov.br.
VACINA
A vacina contra a dengue é produzida pela farmacêutica Sanofi Pasteur, a única empresa com registro já aprovado para comercialização do produto no Brasil. Ao todo, a vacina tem 3 doses, que devem ser aplicadas com intervalo de 6 meses cada.
(Fonte:DOL)
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