Presos desde o último sábado (5), suspeitos de terem participado de um homicídio na zona rural do município de Goianésia do Pará, na noite de sexta-feira (4), continuam detidos naquela jurisdição os guardas municipais Giego Lúcio Santos de Oliveira, Raimundo dos Santos Matos e Raimundo Nonato Garcia, lotados na Guarda Municipal de Parauapebas (GMP).
O crime ocorreu na Vila Janari, município de Goianésia, praticado por três suspeitos que teriam fugido em um veículo modelo Prisma, de cor preta, pela vicinal Mourão Madeira.
De posse dessas informações, uma guarnição da Polícia Militar se deslocou para a estrada e passou a fazer abordagem nos veículos que passavam pelo local.
Num dos veículos, com as mesmas características denunciadas, encontravam-se os três guardas municipais de Parauapebas, armados com pistolas 380, mas sem registro, e por isso foram autuados em flagrante.
Em declarações prestadas à reportagem, o comandante da GMP, Sérgio Pastana, informou que as armas apreendidas em posse dos guardas não pertencem à instituição.
“Tomamos conhecimento que aconteceu a detenção dos três servidores, acusados de terem cometido um crime fora dos limites territoriais de Parauapebas, mas ainda estamos aguardando mais detalhes, porque a apuração corre em segredo de justiça”, explicou Sérgio Pastana.
Segundo ainda o comandante, a instituição vai apurar a denúncia para garantir também o direito à defesa dos três guardas envolvidos, dar andamento no processo e encerrar com uma apuração mais rigorosa.
Sérgio Pastana disse ter apurado que a vítima, cujo nome não foi revelado, era uma pessoa evangélica que nunca esteve em Parauapebas e morava em uma vila rural. “Ao que parece, segundo informações da PC, esse fato teria sido motivado por alguma razão ligada àquela região”.
Nota
Em nota de esclarecimento distribuída à imprensa, a corregedoria da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi) informa que estará solicitando abertura de processo administrativo disciplinar para apurar a denúncia e que os servidores ficarão afastados de suas atividades até a conclusão do processo. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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