Falar daquilo que é fatal, não é fácil. A MORTE… Ela nos cerca por todos os lados, mas a maioria das pessoas não pensa nela, pois é melhor pensar na VIDA!
Já pensou como seria a sua morte? Seu enterro? Haveria muitas pessoas lamentando? Ou só uns poucos?
Hoje, 16 de janeiro de 2017, fiquei sabendo da passagem desta vida de uma pessoa que conheço há uns 30 anos: JOSÉ RIBAMAR, mais conhecido por MARANHÃO CHAVES. Comentou-se nas redes sociais locais, muitos lamentaram a perda de uns dos pioneiros da cidade e pronto. As correntes com mensagens idiotas de autoajuda continuaram, as piadas e assuntos frívolos também. Foi assim quando minha filha morreu. O mundo tinha acabado para mim, mas para os outros, não. Lembro-me que o Jorge do Pit Dog abaixou o volume do som quando soube que o velório era perto de seu estabelecimento. Só que muitos frequentadores não gostaram, diziam que eles estavam vivos e queriam aproveitar a festa! O pranto era meu, de minha família…
O Maranhão Chaves que conheci era um homem extrovertido, brincalhão, sorridente, trabalhador, brigão quando ofendido em seus direitos. Esta é a imagem que levarei dele. Na sua intimidade não o conheci. Que descanse em paz.
No entanto, fora os parentes bem próximos, para as outras pessoas é apenas mais um que se vai dentre os aproximadamente 150 mil que morrem por dia no planeta.
Por isto, há que se aproveitar a vida! CARPE DIEM! Há que se viver cada minuto, mas há que se fazê-lo com sobriedade, equilíbrio, e isto não é fácil! E o que é aproveitar a vida? Cada um o faz segundo sua consciência de prazer. Uns adoram estar em família, em casa, não trocam este momento por nada. Outros preferem as baladas, o sexo, as drogas, o álcool. Outros preferem a igreja e muitos outros a violência. Infelizmente há pessoas que têm prazer em praticar a violência. Segundo Rosseau, a pessoa nasce pura, a sociedade é que a corrompe. Por isto, quando alguém reage a uma violência, a um assalto, acaba morrendo. Sabe por quê? Porque não está preparada para matar. Mas o bandido está. E te mata! Enquanto a pessoa de bem hesita em atirar, a pessoa do mal exita em matar! Os soldados portugueses tinham prazer em atirar criancinhas indígenas de 02 anos aos cães. Deleitavam-se em degolar os índios que vinham trazer oferendas, achando que estavam ofertando-as a deuses! Os seriais killers têm prazer em matar, como aqueles assassinos nas rebeliões nos presídios do norte do Brasil que degolaram os rivais.
Não sou adepto do FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM. Acho que tenho que fazer o bem para quem o pratica. Vou revidar com o mal quem me faz mal. Conheci uma promotora que se dizia pessoa do bem, de caráter. Mas traía o marido com um delegado casado. Para ela, o adultério era uma coisa boa. Conheço outro, bem próximo, que acha que viver é beber álcool. Mas ele é doente, alcoólatra. Há quem adore mentir e inventar calúnias sobre quem lhe cause inveja. Há quem goste de açaí, jiló ou acarajé, e há quem goste minhoca, escorpião e bicho-de-pé! E por aí vai… Cada um tem sua maneira de aproveitar a vida.
Se não sabemos se estaremos vivos amanhã, qual a graça em trabalhar tanto hoje? Juntar muito dinheiro para um futuro incerto? Há que se equilibrar, como eu disse. E o equilíbrio consiste em aproveitar bem o presente, mas economizando e investindo num suposto futuro. Eu aproveito a vida com sorrisos, ajudando quem eu amo, com viagens, com coisas que me dão prazer. Óbvio que muitas coisas que me agradam não irão agradar aos outros. Se namoro muito, sou galinha; se não, sou estranho ou gay. Se vivo em festas, sou vagabundo; se trabalho demais, sou workaholic… E por aí vai…
Não sei do amanhã. Vivo o hoje. Trabalho, estudo e procuro viver bem. A minha maneira, sem querer o mal de ninguém, exceto daqueles que me fizeram mal. É uma questão de justiça!
Quando eu morrer, quero ser enterrado de branco. Quero música alta, de preferência rock e mpb. Que sirvam cerveja, caipirinha, sucos naturais e um bom churrasco. Que não deixem entrar meus desafetos.
E você? Como será quando você morrer?
fonte da pesquisa aqui
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