Uma área verdinha, rodeada de árvores nativas da Amazônia. É esse o legado ambiental que o Complexo S11D Eliezer Batista, localizado em Canaã dos Carajás, pretende deixar. Afinal, valores como sustentabilidade e revalorização do meio ambiente integram o escopo da construção do projeto. Em poucos meses, uma área próxima ao S11D, equivalente a 70 campos de futebol e que estava degradada ou ocupada por pastos, será completamente revitalizada. Serão plantadas na região 170 mil mudas nativas da Amazônia.
premissa de preservar o meio ambiente começa na escolha da área do complexo, que reduziu em mais de 40% a supressão vegetal em comparação com o plano diretor inicial, que era de 2,6 mil hectares. Isso porque algumas áreas do S11D como usina, pátios de estocagem e regularização de minério, pilhas de estéril e canga, e setor de manobra e carregamento de trens estão situadas fora da Floresta Nacional (Flona) de Carajás.
“S11D deixa um legado ambiental muito grande por conta de suas diversas ações de compensação, como corredor ecológico, recomposição da floresta, plantio de mudas nativas, reestabelecimento da conectividade florestal e monitoramento de espécies da fauna e flora local”. afirma Fernando Di Franco, líder de Meio Ambiente na implantação do projeto.
Parte dos 10,3 mil hectares de propriedades no entorno da usina e das futuras pilhas de estéril e canga adquiridos pelo complexo será destinada ao Programa de Conectividade de Fragmentos Florestais, que pretende transformar terrenos degradados em floresta nativa. Fruto de parceria com o Instituto Tecnológico Vale, com acompanhamento do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a iniciativa já tem resultados: mais de 2 mil hectares de áreas em recuperação, o equivalente a 2200 campos de futebol.
Ainda com o objetivo de preservar o meio ambiente, somente três dos 101 quilômetros de linha do novo ramal ferroviário passam pela floresta. Sem contar ainda com a construção de quatro pontes suspensas sobre rios da região, para que não se perca a conectividade florestal entre os dois lados da linha férrea.
Energia firme para todos
O fornecimento de energia em Canaã dos Carajás sofria interrupções quase que diárias. Uma parceria entre a Vale, as Centrais Elétricas do Pará e a Prefeitura Municipal mudou esse cenário. O resultado? A construção de 69 quilômetros de linhas de transmissão e duas subestações, uma em Parauapebas e outra no município de Canaã.
Saneamento básico
Capacitar cerca de 150 servidores municipais e 50 lideranças comunitárias. Esse foi o objetivo da Vale visando contribuir com a gestão municipal na estruturação e implantação do Plano de Saneamento Básico de Canaã dos Carajás. Plano de saneamento pronto, vida nova no município. Agora a região já conta com recursos públicos para a realização das obras de ampliação e ainda possui um sistema de abastecimento de água mais eficaz. Sem contar com o tratamento de resíduos sólidos, que gera água com mais qualidade destinada a cerca de 29 mil pessoas.
Sem lixão no horizonte
Um lixão a céu aberto transformado em aterro controlado. A iniciativa, fruto de parceria entre a Vale, a Prefeitura Municipal e a Fundação Vale, rendeu um programa de gerenciamento que permite que os resíduos sejam alocados de forma adequada em áreas definidas para cada tipo de material e que passam por um processo de revestimento. Fim à contaminação do solo e ao risco de proliferação de doenças.
Negócios no campo
Canaã dos Carajás tem uma vocação rural. Para reforçar esse valor cultural, a Vale, juntamente com a Prefeitura Municipal, criou o programa Carta Aberta. A ideia é fomentar pequenos negócios rurais e estimular o cooperativismo. O apoio à construção da Feira do Produtor e a construção de um novo espaço para exposição e venda dos produtos, com mais higiene e segurança, são algumas das ações que fazem parte do projeto.
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