Das 27 unidades da federação, considerando o Distrito Federal, 20 tiveram renda per capita da população abaixo da média em 2016. A informação foi divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e considera a renda per capita por domicílio dos Estados brasileiros. O Pará tem a terceira pior renda per capita do Brasil, ficando atrás apenas de Alagoas e Maranhão.
A renda média per capita no país em 2016 foi de R$ 1.226, alta de 10,1% em relação ao verificado em 2015. O IBGE, contudo, não corrige os dados com a inflação do ano anterior. O crescimento é, portanto, nominal e não considera a inflação do período.
ESTADOS
Com exceção do Amazonas, que teve queda no rendimento, todos os outros Estados tiveram melhora na renda per capita. No entanto, 11 Estados ainda têm renda por habitante mais baixa do que o salário mínimo nacional, que é de R$ 880 mensais.
Os estados com as menores rendas do país são Maranhão (R$ 575), Alagoas (R$ 662) e Pará (R$ 708).
O Distrito Federal lidera o ranking de rendimentos per capita – R$ 2.351 em 2016, alta de 4,3% frente ao verificado em 2015. São Paulo encerrou o ano passado com renda per capita de R$ 1.723, alta de 16,2% em relação ao apurado em 2015. A renda do Rio foi de R$ 1.429, alta de11,2% frente a 2015.
Exceto Roraima (R$ 1.068), todos os Estados que têm renda acima de R$ 1.000 estão nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. De acordo com Cimar Azeredo, técnico da coordenação de Trabalho e Renda do IBGE, os dados mostram que o país ainda é muito desigual. Os dados são um dos critérios do TCU para a definição da divisão do fundo de participação dos Estados. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total dos moradores.
(Diário do Pará)
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