Em virtude de haver várias contradições nos testemunhos sobre a morte do repórter Antonio Marcos dos Santos, ocorrida na noite deste sábado (4), após cair e sofrer traumatismo craniano e hemorragia epidural, um grupo de profissionais de comunicação, à frente a presidente da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (Aicop), Cléo Lopes, está colaborando com a polícia para que a morte do jornalista seja esclarecida à sociedade.
Nos primeiros levantamentos, a informação dava conta que Antonio Marcos teria sido encontrado em um bar sentado numa cadeira com o pescoço inclinado, com batimento cardíaco fraco, e foi removido em ambulância do Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal de Parauapebas, onde foi constatado o óbito.
Uma testemunha teria afirmado que Antonio Marcos foi empurrado, e não caído sozinho, como foi noticiado por várias pessoas, inclusive na própria imprensa, que teve acesso às informações repassadas pelo proprietário do estabelecimento onde o repórter acabou morrendo.
Apaixonado pela comunicação
O jornalista Antonio Marcos, que no próximo dia 11 completaria 42 anos de idade, era um apaixonado pela comunicação. Ele deixa boas lembranças e um jeito alegre de enxergar a vida de um modo diferente.
Antonio Marcos começou a se apaixonar pelo jornalismo em 1995, quando foi contratado para prestar serviços de datilografia na Assessoria de Comunicação (Ascom) da Prefeitura de Parauapebas, na gestão do então prefeito Chico das Cortinas.
Segundo revelação de colegas, naquela época ele começou a se aproximar da equipe de produção, teve a oportunidade de fazer reportagens e entrevistas e passou a pegar o jeito do trabalho na comunicação, oportunidade em que começou a receber treinamento para iniciar na profissão.
Daí para frente, Antonio Marcos tomou gosto pela coisa e começou a prestar serviços como repórter no jornal impresso semanal “Movimento Regional”, de propriedade do empresário gráfico Sérgio Balduino de Carvalho, atual vice-prefeito de Parauapebas.
Depois, ele passou uma boa temporada na TV Record, do empresário Welney Lopes de Carvalho, em Parauapebas, e numa emissora de TV de Palmas (TO), afiliada do SBT.
Retornando a Parauapebas, o repórter foi contratado pela Band, na época dirigida por Cláudio Feitosa, quando se consolidou na carreira de repórter de televisão.
No ano passado, ele fez parte da equipe do programa Barra Pesada, exibido pela RBATV (Band), e atualmente atuava no SBT, como repórter e diretor de jornalismo, e na Assessoria de Comunicação (Ascom) da Prefeitura de Parauapebas, coincidentemente, onde toda a sua história com o jornalismo começou.
A morte do repórter deixa bastante consternada toda a categoria de comunicadores, que tinham um grande apreço pelo colega. (Waldyr Silva)
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