O balanço de emprego efetuado pelo Dieese/PA sobre a trajetória do emprego formal no Estado nos últimos 12 meses (abril de 2016 a março de 2017) mostra queda na geração de empregos formais na diferença entre admitidos e desligados. De acordo, com os dados do cadastro geral de Empregos do Ministério do Trabalho (Caged), utilizado pelo Dieese na pesquisa, no período analisado, foram feitas no Pará 255.370 admissões. No entanto, houve 293.860 desligamentos, o que gerou o um saldo negativo de 38.490 postos de trabalho.
De acordo com o Dieese, a perda de postos de trabalho formal é uma das maiores já verificada na década. Os setores mais impactados foram a Construção Civil, que fechou 20.999 postos de trabalho, seguido do Setor Comércio, que perdeu de 9.247 postos.
O setor de Serviços fechou 3.737 postos de trabalho. Já o setor da Indústria de Transformação teve perda de 3.589 vagas, seguido pelo setor da Agropecuária, com a extinção de 503 postos de trabalho.
EMPREGO ESTÁ EM QUEDA LIVRE NO PARÁ DESDE 2015
O Dieese informou também que, depois de 13 anos de crescimento sequenciais na geração de empregos formais, a situação no Pará se modificou muito a partir de 2015 e continuou em queda livre neste 1º trimestre de 2017.
No Brasil, foram extintos no mesmo período aproximadamente1,3 milhão depostos de trabalho.
“Infelizmente, os cenários para o Brasil até o fim do ano não animadores no campo do emprego. Os reflexos da crise econômica deverão continuar a pressionar a economia, trazendo impactos negativos no crescimento, na geração de emprego formais. Como o Pará não é uma ilha, estes reflexos também tenderão a alcançar nossa economia”, diz Roberto Sena, diretor do Dieese.
(Fonte:Diário do Pará)
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