Nesta terça-feira (16), o deputado Gesmar Costa (PSD) usou a tribuna e nos minutos regimentais a ele concedidos parabenizou as cidades de Parauapebas e Curionópolis pela passagem dos 29 anos de emancipação político-administrativa, ocorrida no último 10 de maio. Usando a sua costumeira sinceridade, o parlamentar chamou a atenção para a ausência do estado na região. “Infelizmente, nós não tivemos o prazer de inaugurar, de levar nada do Estado para Parauapebas, aliás, isso não é de agora. O descaso de todos os governantes ao longo desses 29 anos de emancipação política de Parauapebas é muito grande. O que nós temos lá são obras paradas e uma sensação de insegurança, e eu como parlamentar, base aliada do governo, não posso calar diante dessa situação”.
Sobre a grande quantidade de obras paradas em Parauapebas, o parlamentar voltou a abordar o tema. “Um município da envergadura e da grandeza de Parauapebas para o nosso estado do Pará merecia mais zelo e mais cuidado por parte do governo estadual. É lamentável que nesse início de legislatura, com 5 meses aqui no parlamento eu não tenha conseguido muita coisa para as regiões sul e sudeste do Pará. Aqui as coisas não caminham, e nos causa indignação, essa é a palavra. Fica difícil voltar à cidade, onde nós tivemos 25% dos votos validos em 2014 e chegarmos lá de mãos abanando e não termos resposta para nada. As perguntas são muitas ‘quando reinicia as obras?’, ‘Quando é que instala isso?’, ‘Quando instala aquilo?’ e a gente, fazendo parte desta base, não ter resposta”.
Completando o tempo de tribuna, o deputado aproveitou para falar da sua profunda tristeza e indignação pelo assassinato do prefeito de Breu Branco, Diego Kolling. “Não é de hoje que isso acontece, mas, só chama atenção quando morre uma autoridade. Eu não consigo entender como as coisas são dessa maneira e quando às vezes conseguem prender o meliante, o processo emperra no Poder Judiciário. É de indignar mesmo por que a gente se sente impotente nesse Parlamento. Aqui se fala tanto em segurança, todos os dias e nós somos impotentes, não conseguimos reagir a questão da violência no nosso Estado. Infelizmente não dá para ficar calado diante dessa situação”.
A fala do deputado repercutiu nas suas bases, no sudeste do Estado.
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