Parauapebas está em transformação contínua e o turismo é uma das apostas para diversificar a economia do município, pelo potencial que possui, principalmente o turismo ecológico, que já desponta e coloca Parauapebas no roteiro nacional do trade que mais cresce no Brasil. A cidade tem Parque Zoobotânico (que fica na Serra dos Carajás), trilhas, cavernas e outras riquezas naturais, como a fauna e a flora sediada em meio ao verde predominante da floresta.
Outras atrações, como as fontes de águas termais do Garimpo das Pedras, são de tirar o fôlego de qualquer visitante. Mas, não fica só nisso. Tem também o turismo rural. O contato mais direto com a natureza, agricultura e tradições locais, como as agrovilas, fazendas, cachoeiras são um bom exemplo dessa modalidade, sem contar o turismo de negócios. Para proporcionar ainda mais conforto aos visitantes, o município dispõe de uma vasta rede hoteleira e conta com os três modais de transporte: rodoviári, ferroviária e aéreo.
No Garimpo das Pedras, além das águas termais, o turista ainda desfruta da beleza exuberante da serra, coberta de floresta, que compõe uma paisagem única. Junte-se a isso, a comercialização de pedras de ametistas, cristais de quartzo e outras gemas feitas em uma pequena vila de mineradores, no acesso à fonte de águas termais.
A comercialização de gemas é fonte de renda para os moradores do lugarejo. Muitos deles, aliás, fazem parte da história do lugar. É o caso do marabaense Raimundo Gomes da Silva, que está há mais de 30 anos na área do garimpo. Ele lembra das dificuldades que os desbravadores da região enfrentaram, como transporte precário e dificuldades de acesso. Viveu momentos de riqueza, mas hoje sobrevive apenas da extração de pedras.
Ele diz que não é todo dia que consegue vender uma gema. O que eles vendem mais são resíduos da lavra, usados em decoração, que sai por preço irrisório. Para ele, se houvesse mais investimento no turismo, para aquela área, talvez melhorasse o comércio de pedras.
“Se os turistas viessem, isso seria bom para nós, porque com certeza ia movimentar nosso comércio”, acredita, dizendo que a construção da estrada de acesso ao garimpo e ao balneário de águas termais já melhorou, mas ainda é preciso mais incentivo ao turismo.
Outro que também gostaria de ver a área com melhor estrutura é José Wilson de Oliveira Santos, o Vereda. Natural da Bahia, ele adotou o Pará como sua terra natal e há 20 anos mora na vila do Garimpo das Pedras, onde faz artesanato com pedras preciosas. “Se tivesse mais estrutura, com certeza seria muito melhor. Mas estou feliz aqui, onde ganho meu pão de cada dia e ainda sou recompensado com essa natureza maravilhosa”, diz.
(Tina Santos)
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