Em nota pública divulgada nesta quarta-feira, 26 o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra – afirma que não é responsável pelas ocupações realizadas na Fazenda Mutamba, em Marabá; e Fazenda Tamanduá, em Senador José Porfírio. “O MST tem um método claro de fazer a luta pela terra e pela reforma agrária. Se pauta pelo processo de organização dos trabalhadores/as rurais sem terra, pela ocupação e pelo diálogo com os governos para fazer valer uma verdadeira política de reforma agrária popular neste país”, diz o documento assinado pela Coordenação Estadual.
A nota afirma que os governos federal e estadual têm conhecimento das áreas que estão vinculadas ao MST no Pará, pelo fato de que uma das primeiras ações do movimento, após o ato de ocupar determinado latifúndio, “é comunicar ao estado/governos da existência daquele acampamento”.
O MST afirma na nota que, diante da insistência por parte de determinados setores, em vincular na mídia regional a responsabilidade do MST nessas ocupações e a não divulgação da versão do movimento sobre os fatos ocorridos, eles chegam à conclusão de que há uma decisão deliberada em criminalizar o MST e suas famílias, “como vem ocorrendo nessa conjuntura de golpe contra os trabalhadores” e indagam: “Qual a finalidade em querer associar-nos com essas ações que mais se caracterizam em práticas de vandalismo?”
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