Morte de militar gera insegurança em Parauapebas
Sete homicídios com uso de arma de fogo foi o saldo da violência ocorrida durante as 20 horas que sucederam o assassinado de um cabo da polícia militar.
A onda de desrespeito ao Artigo 121 causou espanto enquanto que nas redes sociais informações de fontes ignoradas davam conta de que uma ‘verdadeira guerra’ entre polícia e marginais estava declarada. Toque de recolher, afronta à polícia e fotos violentas davam o tom na mídia virtual enquanto o corpo do cabo Santarém era velado no auditório da Câmara Municipal de Parauapebas até as 10hs de hoje.
Para esclarecer o caso, o Comandante Geral da Polícia Militar do Pará, Coronel Hilton Benigno, e a diretora da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, delegada Yana Azevedo, concedeu entrevista coletiva, as 11 horas de hoje, quarta-feira, 13, quando falou dos procedimentos que já estão sendo tomado
s para apurar o ocorrido. “Só divulgaremos retrato falado caso seja necessário. As investigações estão em curso e estamos envidando esforços para identificar, prender e punir na forma da lei os culpados”, afirma Yana Azevedo, dizendo ter como principal linha de investigação homicídio.
Ainda segundo a delegada nenhuma linha de investigação será descartada; dando como certo de que os autores do delito cruel sabiam que ali morava um militar.
Quando perguntada se a onda de homicídios precedidos à morte do militar, Yana disse ser cedo para correlacionar os fatos. Mas diz que, assim como a morte de Santarém, os demais homicídios também serão investigados.
O Coronel Hilton Benigno esclareceu que a população não precisa entrar em pânico, pois a tranquilidade será reestabelecida. Ele anunciou que o 23º BPM – Batalhão de Polícia Militar (Parauapebas) formará 90 soldados, que reforçarão o trabalho tanto aqui quanto nos municípios vizinhos.
(Da Redação) do chocopeba
Comentários com Facebook