A Vale já pode comemorar sem susto. Até setembro próximo deve ser assinada a renovação da concessão da Estrada de Ferro de Carajás (EFC). O Senado já acenou positivamente para que a prorrogação, que terminará em 30 de junho de 2027, garanta os investimentos previstos pela Vale a partir dessa data.
Os acertos já estão encaminhados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A Vale opera a ferrovia de 892 quilômetros há mais de 30 anos.
Por ela, ano passado, circularam R$ 30,98 bilhões em minérios. Uma lei publicada ano passado, a 13.448, diz que a mineradora que detém a concessão da ferrovia pode antecipar a renovação se pagar pela outorga.
Em jogo, 12 bilhões. A lei observa que o pagamento pela outorga pode ser em dinheiro ou realização de investimentos, mas também determina que os valores sejam aplicados de acordo com o interesse da administração pública, sem especificar onde.
O governo de Simão Jatene ouviu o bizu de que o dinheiro dessa outorga será levado e investido bem longe do Pará.
Se o Estado não lutar, ficará chupando o dedo. Aliás, como sempre.
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