Na manhã desta segunda-feira, 25 de setembro, a Polícia Civil de Canaã dos Carajás informou a decretação da prisão preventiva em JOEL PEREIRA DA ROCHA, vulgo CAVEIRA, pelo crime de estupro de vulnerável.
Até o momento foram identificadas quatro vítimas, entre crianças e adolescentes.
De acordo com o delegado Jorge Carneiro, foram realizadas diligências com o intuito de localizar e prender o acusado. Contudo, foi constatado que JOEL PEREIRA DA ROCHA não é visto na cidade há mais de 10 dias.
JOEL PEREIRA DA ROCHA, o CAVEIRA é assessor parlamentar do vereador Walter Diniz (MDB), membro da Mesa Diretora da Câmara Municipal da cidade e irmão de um conselheiro tutelar.
A princípio o foragido alegou perseguição política e que iria processar as pessoas que o acusaram, mas com o decorrer das investigações o crimes foram constatados.
Segundo o delegado, as vítimas vulneráveis de crimes sexuais são amparadas por uma rede proteção que inclui acompanhamento por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais e acompanhamento médico.
“Após termos indícios suficientes de autoria e prova da materialidade, foi instaurado inquérito policial e, nesse caso concreto, confirmada a autoria do crime. JOEL PEREIRA DA ROCHA, vulgo Caveira, teve sua prisão representada no Poder Judiciário e, após manifestação favorável do Ministério Público, foi decretada a prisão preventiva”, explicou a autoridade policial.
O acusado já é considerado foragido da justiça.
“As pessoas que souberem informações do paradeiro de JOEL PEREIRA DA ROCHA, o Caveira, podem ligar para o disque denúncia no telefone 181. Destaco que esse canal mantém sigilo total e anonimato da pessoa, ou, ainda podem me procurar diretamente na delegacia de Canaã dos Carajás e também assegurado o sigilo e anonimato”.
A polícia conta com o apoio das pessoas de bem e com aquelas que querem ver a justiça ser feita para chegar ao paradeiro do criminoso. Solicita que possíveis novas vítimas compareçam a unidade policial para prestarem depoimento e alerta que dar “cobertura ou prestar auxílio, também é crime.
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