Parada do Orgulho LGBTI em Parauapebas é alvo de críticas

Atualizado: 25/09/2018 em 00:09

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“A passeata deixou muito a desejar. Um público pequeno esteve na concentração e também na caminhada. Alguns só esperaram na Praça de Eventos e só depois de 22 horas o número aumentou, mesmo assim não foi grande”, avaliação de Carlota Cabeleireira, falando da 14ª Parada do Orgulho GLBTI, ocorrida no domingo, 23 em Parauapebas.

O evento foi alvo de críticas também por parte do apresentador do evento, o travesti Babalu, que em sua opinião diz ter faltado ética profissional, pois usaram o palco para falar de política eleitoral. “Faltou imparcialidade. A organização foi feita apenas por esquerdopatas. Resultado, na concentração da Praça do Cidadão não compareceu quase ninguém”, detalhou Babalu, mensurando que no ápice do evento o público não passou de 3 mil pessoas.

Este ano, a programação em torno da Parada do Orgulho GLBTI durou uma semana, antecedendo a Parada com atividades culturais, sociais e de saúde; além de seminários que provocou a discussão sobre temas alusivos. Entre as atividades foram feitas mutirão de beleza; mutirão social; Palestra sobre Direitos Humanos e Direitos LGBTs; Mutirão de Saúde; oficina para servidores públicos quanto ao atendimento para população LGBTI; e realização de competições esportivas.

A parte recreativa iniciou com a Noite da Pré-Parada, ocorrida no dia 22 de setembro, o que atraiu púbico de diversos municípios por tratar de um evento reservado cheio de entretenimento voltado ao público LGBTI; nele, houve concurso de Beleza Gay e Top Drag 2018, antecedeu a PARADA DO ORGULHO LGBTI. Esta, teve concentração na Praça do Cidadão, no bairro Rio Verde, cuja passeata seguiu até a Praça de Eventos, no bairro Cidade Nova, onde ocorreu programação de palco, com atos políticos, homenagens, show local, apresentações culturais e show nacional com a Banda Cia do Calipso.