A vereadora Joelma Leite (PL) apresentou na sessão ordinária desta terça-feira (26) as indicações nºs 144/2020 e 145/2020, sugerindo, respectivamente, que seja dado à ala do antigo Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), reformada para tratamento de pacientes com covid 19, o nome do médico Carlos Augusto Estorari; e solicitando limpeza, manutenção e abastecimento de caixas d’água no Bairro São Lucas.
Indicação nº 144
Na justificativa desta indicação, a vereadora explica que a prefeitura transformou o HMP em espaço para atendimento às pessoas com sintomas do novo coronavírus, numa parceria com a empresa Vale, ofertando 40 leitos de semi-UTI.
Joelma Leite avalia que após a passagem da crise sanitária a ala reformada deve ser integrada como parte da estrutura da saúde de Parauapebas, e por isso ela pede que a ala receba o nome do médico Carlos Augusto Estorari, que faleceu em 17 de abril, vítima de covid-19.
Segundo a vereadora, o profissional de saúde prestava serviço na Secretaria Municipal de Saúde desde 2007, atuando no Pronto Socorro e no Hospital Geral de Parauapebas, e estava na linha de frente ao combate do novo coronavírus.
“Dr. Carlos Augusto deixa um legado de atuação em favor da saúde pública e de amor ao próximo, com relevantes serviços prestados aos usuários do Sistema Único de Saúde em Parauapebas”, descreve a legisladora, submetendo a matéria ao crivo dos colegas de parlamento.
Indicação nº 145
Quanto aos serviços solicitados para o Bairro São Lucas, Joelma Leite justifica que o sistema de abastecimento de água é uma solução que atende determinada comunidade com água potável, contemplando várias unidades que vão desde a fonte até a unidade consumidora.
“O abastecimento de água do São Lucas é feito através de caminhões pipas, já que o bairro não foi contemplado com o abastecimento regular, situação que acarreta vários transtornos, dentre eles a falta de água por dias consecutivos”, aponta a vereadora.
Joelma Leite reclama que as caixas d’água que abastecem as casas dos moradores do bairro foram instaladas em área inapropriada, uma vez que junto às caixas d’água encontram-se fios elétricos sustentados por ripas de madeira que fazem a distribuição da energia elétrica.
Ela denuncia que as caixas d’água estão desabastecidas, servindo como depósito de água da chuva, transformando-se em focos de mosquitos transmissores da dengue e outras doenças, caracterizando um risco à saúde dos moradores.
“Enquanto não se regulariza a situação fundiária do bairro e o abastecimento de água das residências, proponho que o poder público municipal proceda, imediatamente, a limpeza e manutenção periódica das caixas d’água, informando inclusive o cronograma de execução desses serviços”, finaliza.
As duas indicações foram aprovadas em plenário pelos demais vereadores e serão encaminhadas ao governo municipal.
Texto: Waldyr Silva / Fotos: Kleyber de Souza / Ascomleg
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