O fato de tentativa de fraude num exame de jogador do time é grave, merece investigação mais profunda, até por parte da CBF, para expor a podridão que envolve a relação promíscua de alguns treinadores de equipes medianas.
O caso Brigati, se for investigado a fundo, pode revelar as razões mais claras das razões que fazem do atual futebol brasileiro uma caricatura do que já representou ao mundo.
A polêmica saída do técnico João Brigatti do Paysandu ganhou um novo capítulo. Depois de confirmar publicamente que o motivo da demissão do técnico, o presidente bicolor, Ricardo Gluck Paul, foi insultado por Brigatti e resolveu responder esclarecendo mais detalhes da convivência conturbada do treinador na Curuzu.
O CASO
O motivo apontado para a demissão foi que Brigatti – conforme explicado pelo mandatário do Papão ao GloboEsporte – pediu para que o médico do clube, José Silvério, fraudasse um exame do zagueiro Micael. Isto ocorreu na semana do primeiro Re-Pa do ano, quando o Micael havia sentido um problema no dedo do pé. Brigatti, no entanto, queria tirar o atleta e capitão do time titular. O laudo falso apontaria uma lesão maior que vetaria a participação de Micael no clássico.
LEIA MAIS
João Brigatti não é mais treinador do Paysandu
Braço direito de Brigatti anuncia que está de saída
O caso foi denunciado a Gluck Paul, que, em reunião com a diretoria, resolveu aguardar para não tumultuar o ambiente naquela semana de clássico. O jogo foi vencido pelo Papão em uma clara amostragem de desequilíbrio emocional do Remo, que ficou com dois jogadores expulsos. Apesar da vitória, o clima na Curuzu ficou cada vez mais pesado e o “segredo” administrativo chegou aos ouvidos dos jogadores. Foi quando, na semanda do segundo Re-Pa, após o empate em 1 a 1 com o Castanhal em Belém, o presidente tomou a decisão de demitir Brigatti, que, diante das denúncias de fraude, propôs um acordo.
Leia Mais Aqui
Comentários com Facebook