Com conhecimento, fotógrafos têm à disposição diversas áreas de atuação
Uma das áreas que mais sentiram os impactos das transformações tecnológicas do mundo contemporâneo foi a fotografia. Acha exagero? Então, preste atenção. No século 19, era preciso esperar por oito horas até que uma mísera foto fosse revelada. Simplesmente o tempo de uma viagem de avião entre São Paulo e Miami hoje em dia – e com risco da imagem se apagar em seguida.
Já no início do século 20, os primeiros flashes exigiam trocas de lâmpadas a cada disparo. Isso fazia cada profissional pensar mil vezes antes de apertar um botão e ir às ruas com seus bolsos e malas cheios de lâmpadas incandescentes.
Agora, isso tudo é inimaginável. Afinal, tornou-se possível registrar infinitas cenas nos smartphones em um piscar de olhos, com armazenamento na nuvem, de forma instantânea.
Especialização necessária
Assim, o profissional do ramo precisou se especializar ainda mais, ficando antenado às novidades sob pena de perder o bonde da história. Mas, ao contrário do que muita gente imagina, a evolução da tecnologia não veio para limitar o fotógrafo. Pelo contrário: democratizou o acesso à fotografia e tornou imprescindível o investimento em diferenciais que turbinam currículos e influenciam na qualidade artística de quem ganha a vida atrás da lente – seja de uma câmera analógica, digital ou um celular.
Aliás, as redes sociais tornaram ainda mais fácil a publicação dos portfólios, aproximando clientes e prestadores de serviços em poucos cliques ou curtidas. Além disso, popularizou tendências do setor e potencializou o intercâmbio cultural, dando prosseguimento a uma revolução que parece nunca mais ter prazo para acabar. Ou você já parou para pensar que uma das redes que mais fazem sucesso no mundo hoje, o Instagram, é baseada nas imagens que seus usuários publicam, seja no feed ou nos stories?
O que fazer?
Acredite, áreas de atuação não faltam aos fotógrafos. Por mais que a tecnologia evolua, o olhar único do especialista em imagem faz a diferença em eventos esportivos, de publicidade, moda, arquitetura, ciências, fotografia social e produção foto-jornalística. Outra alternativa envolve a gestão de acervos, que é um potencial com grande possibilidade de expansão em tempos de digitalização de fontes históricas espalhadas pelo País.
Nesse cenário, sai na frente quem entende as transformações e consegue unir à parte prática com o conhecimento teórico. Aliás, essa bagagem necessária para os profissionais tem início a partir do estudo da história da fotografia, da necessidade do olhar apurado para a construção de uma foto e das regras que norteiam os trabalhos ao longo dos séculos – e que podem ser quebradas e abrir novas oportunidades. Um pacote que facilita o desenvolvimento de vários tipos de trabalho e a transformação do que o cliente deseja em uma imagem inesquecível.
Serviço
Quem busca o conhecimento acadêmico para a carreira na fotografia tem opções que se adequam a cada momento no mercado. No caso do Bacharelado em Fotografia, o Centro Universitário Senac oferece, em três anos e meio de estudos, foco na produção digital, mas sem deixar de lado o processo analógico que permitiu o desenvolvimento do setor.
No curso, o aluno tem todas as ferramentas necessárias para se tornar um profissional da imagem, capaz de lidar e atuar também com imagens em movimento. Por isso, o estudante conta com disciplinas que trazem conhecimentos da cultura videomaker, design gráfico e da pós-produção em multimídia. Dessa forma, é possível experimentar com detalhes projetos audiovisuais, gráficos e produções em animação e efeitos gráficos. Um caldeirão de sucesso. Tudo com aulas no campus Santo Amaro, em São Paulo, dotado de uma infraestrutura de ponta.
Já a Tecnologia em Fotografia experimenta, em dois anos de atividades nos campus Santo Amaro e Lapa Scipião, diversas técnicas que permitem um rápido ingresso no mercado de trabalho, voltado ao profissional empreendedor que precisa de uma base teórica para expandir seus negócios. Sem dúvida, vida universitária é no Centro Universitário Senac.
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