A advogada Betânia Maria Viveiros ficou de entrar com pedido de habeas corpus em favor de Antônio Paulo Rodrigues Sampaio (foto), preso no último dia 21, acusado de envolvimento com uma associação criminosa que tem base no Maranhão e ramificação em vários estados do Norte e Nordeste do país.
Betânia Maria garante que a prisão de Antônio Sampaio será esclarecida e ele vai provar a inocência. “Ele terá sua reputação corrigida”, assegura a defensora, afirmando que o cliente dela foi vítima de uma grande injustiça e erro policial.
“Se ele fosse tão criminoso assim, e essa polícia tão boa de investigação, ele já não teria sido preso?”, ironiza Betânia Maria, dizendo que posteriormente vai entrar com processo contra o estado, pedindo indenização por danos morais, por entender que Antônio teve sua moral afetada pela acusação feita contra ele pela polícia.
O acusado foi preso em uma operação das polícias Civil e Militar em Parauapebas, e apoio da Polícia Civil do Maranhão, com outras duas pessoas, Ilton Carlos Martins, por tráfico de drogas, e Djalma Coelho, por posse ilegal de arma de fogo, e apreensão de 170 quilos de maconha prensada e cinco armas de fogo.
Segundo a polícia, com Antônio foram apreendidas as cinco armas de fogo, que estavam em uma fazenda localizada a 40 quilômetros de Parauapebas. O preso teria participação ao último assalto à agência do Banco do Brasil, em Curionópolis, ocorrido em agosto deste ano.
Para a advogada, as acusações não têm fundamento. Sustenta que seu cliente foi preso em uma situação inusitada. “Não existe prisão em flagrante. Embora ele estivesse, como diz a polícia, na condição de traficante e que guardava arma de fogo, no imóvel dele e com ele não foi encontrada nenhum grama de maconha e nem sequer munição de arma de fogo”, defende.
´
Ainda segundo Betânia Maria, Antônio Sampaio trabalha há 25 anos na mesma empresa, há 10 anos é membro de um sindicato e trabalha junto com a esposa para poder manter a família.
“Ele é uma pessoa honesta, sem nenhuma passagem pela polícia ou justiça”, ressalta a advogada, frisando que Antônio foi preso quando estava na delegacia prestando assistência a um parente. “Será que se ele fosse esse traficante, assaltante de banco e portador de armas de fogo iria à delegacia?”, indagou. (Vela Preta/Waldyr Silva)
Comentários com Facebook