O paraense Bruno Gomes Pereira é reconhecido pelo RankBrasil em 2016 como o Mais jovem professor universitário do país. Nascido em 29 de julho de 1988, começou a lecionar na Universidade do Estado do Pará (UEPA) em fevereiro de 2012, aos 23 anos e sete meses.
Na ocasião foi contratado como professor de Linguística, já sendo graduado em Língua Portuguesa e especialista em Linguística Aplicada. Natural de Rondon do Pará, concluiu o curso universitário aos 22 anos pela UEPA, no município de Conceição do Araguaia. Na sequência realizou especialização pela Faculdade Antônio Propício de Aguiar Franco, em Tocantins.
Precoce, também fez mestrado e doutorado mais rápido que o normal, ambos em Ensino de Língua e Literatura, com ênfase em Estudos Linguísticos, pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Ele obteve o título de mestre em um ano e dois meses, e de doutor em um ano e três meses.
Bruno revela que sempre gostou de ensinar e desde o início trabalhou com Língua Portuguesa. Aos 15 anos já se sustentava, atuando como professor substituto no ensino fundamental I e II. “Tive o prazer de escolher minha profissão e não a profissão me escolher. Sou feliz com o que faço”, afirma.
Questionado sobre os desafios na área, o recordista aponta a dificuldade de ensinar uma língua que o aluno já aprendeu em casa ou em outros contextos sociais. “A palavra certa para isso não é ensino, mas ‘reflexão’ sobre o uso contextual da Língua Portuguesa: é algo mais voltado para o letramento, porque todos, de alguma forma, já sabem seu próprio idioma”.
Para o professor, o recorde brasileiro significa uma alegria imensa, uma vez que representa o reconhecimento de uma vida de luta, mas cheia de vitórias. “Já ganhei alguns prêmios em nível municipal, mas é a primeira vez que recebo algo de âmbito nacional”.
Ele acredita que isso pode servir como incentivo para essa geração que está vindo. “Fico ainda mais feliz em poder fazer uma pequena parte na história de nosso país, entendendo que a educação é sempre o melhor caminho”, enfatiza.
Atualmente Bruno reside em Araguaína (TO), onde trabalhou como docente da UFT. “Estou voltando à minha instituição de origem, a UEPA, que tanto amo”, conta. Na universidade, o paraense deve lecionar Leitura e Produção Textual, Linguística Aplicada, Linguística Textual e Estágio Supervisionado em Língua Materna.
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