A balança comercial paraense registrou saldo positivo de US$ 3,2 bilhões no acumulado do ano até maio. Esse resultado, analisado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) em parceria com o Centro Internacional de Negócios, vinculado à Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), aponta que o Pará está entre as principais unidades federativas geradoras de divisas do país, ficando em terceiro lugar na balança comercial brasileira para o acumulado do ano, atrás apenas dos estados de Mato Grosso, com o primeiro lugar no ranking nacional ao atingir saldo de US$ 16,3 bilhões, e Minas Gerais em segundo lugar com saldo de US$ 5,4 bilhões.
Em maio, por exemplo, o saldo positivo foi de US$ 853, 7 bilhões, sendo maior que o registrado no mesmo período do ano anterior quando alcançou a cifra de US$ 669,4 bilhões. Parte desse resultado está relacionado às exportações do minério de ferro que chegaram a totalizar US$ 1,5 bilhão, correspondente à participação de mais de 41% da pauta exportadora no acumulado do ano até maio. A demanda por alumina calcinada também impulsionou o desempenho positivo com saldo de US$ 564 milhões, e as exportações do minério de cobre fechou o período com US$ 551 milhões. Juntos os produtos totalizaram 70% do valor paraense exportado.
O estudo revela ainda que a Ásia é o principal mercado demandante de commodities paraenses nos últimos anos. Ao se analisar os cinco primeiros meses deste ano, esse continente participou com 48,94% dos valores exportados, contabilizando o montante de US$ 1,8 bilhão. Já a União Europeia aparece como o segundo maior comprador do estado, sendo responsável por 25,33% do valor exportado no acumulado de janeiro a maio, ou US$ 948,1 milhões.
As importações paraenses elevaram-se cerca de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Um dos fatores de indução foi a mina de minério de ferro S11D, localizada em Canaã dos Carajás, pelo fato de ter recebido consideráveis investimentos na formação de bens de capital como máquinas e equipamentos.
Na análise por município, os que registraram os melhores desempenhos foram Parauapebas, Barcarena e Marabá com registro de US$ 1,4 milhão, US$ 701,2 milhões e US$ 388.2 milhões, respectivamente.
Fonte: ORM
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